Coração Verde e Branco
Domingo de sol na República Federativa de Curitiba e qual o melhor programa? Festa com os amigos, é claro, melhor ainda se for no salão de festa de outra pessoa, assim você não suja sua casa.
E se seguiu a doce rotina, mais um atleTIBA, mais uma partida na Arena Muffato, construída com dinheiro público, mais uma vitória do Coxa, mais uma vez cantamos mais alto, mais uma vez a torcida da casa saiu mais cedo, brava, triste, de cabeça inchada, mais uma vez os netinhos vão ligar para o vovô e dizer que não aguentam mais perder para o Coxa, mais uma vez a festa foi nossa.
Antes do inicio da partida, a torcida do rival apresentou um bonito mosaico de "Ele", o diabinho andrógeno, (que dá toda pinta de torcer para eles mesmo), inimigo das Meninas Super Poderosas, em mais um fiasco em suas tentativas de serem os malvadoes, até minha filha de 2 anos riu demais deles.
Jogando com o que tinha de melhor, o Coxa partiu para cima do rival, e na maior parte da partida foi o dono do jogo, o adversário conseguia igualar em alguns momentos, mas poderíamos ter aberto o placar ainda no primeiro tempo, com Negueba e Kleber (duas vezes).
A saída de Kleber, que pelo jeito sentiu o joelho devido ao esforço de jogar em grama artificial, me preocupou, afinal, o Gladiador estava bem em campo, segurando a zaga adversária e abrindo espaços. O camisa 83 foi substituído por Vinicius, algo que me pareceu muito estranho, eu esperava que Kleina fizesse o óbvio e colocasse Leandro em campo. Com a saída de Kléber, quase que imediatamente, o treinador adversário colocou André Lima para jogar junto com Valter, ficando assim com 3 atacantes (Giovany, Valter e André Lima).
Não tenho como explicar, o que houve, e na verdade este é o motivo do texto, a liga que surgiu entre Thiago Lopes, que entrou mais vivo que Dudu em campo (isso não me surpreende), Vinicius, que fez um partidaço e queimou minha língua, Negueba, outro que só não fez chover hoje e Juan, que melhorou com as entradas dos dois reservas.
As substituições de Kleina hoje deram certo, e o quarteto acima citado, tomou conta da partida. Já ao contrário do que eu esperava, as entradas de Giovany e André Lima, mataram o ótimo Valter, que estava muito bem em campo, fazendo com que os três jogadores do rival citados por mim, simplesmente desaparecessem.
Foi um clássico típico, com reclamações, pênaltis não marcados para nós, prá variar, cartões, expulsões (essa bem idiota por sinal) e novamente vitória Coxa, essa uma rotina da qual não nos cansamos.
A vitória no clássico tira um pouco da pressão da torcida e da imprensa de cima de Gilson Kleina, mas não podemos deixar que essa vitória seja uma cortina de fumaça e nos turve a vista, nos fazendo esquecer que perdemos para PSTC, Toledo e J Malucelli, bem como o empate em casa contra o fraquíssimos Rio Branco.
Teremos agora a última partida, contra o Maringá, onde definiremos nossa classificação e o adversário, que pode inclusive ser o time das terras baixas novamente, tudo vai depender se o Londrina vai recuperar seus 6 pontos ou não, mas em primeiro lugar não temos mais como ficar, devendo perder esta posição para Paraná ou J. Malucelli, mas independente de entrarmos nas oitavas em segundo, terceiro ou oitavo, temos a obrigação de lutar pelo caneco, é nossa camisa quem deve ditar o ritmo das partidas. Somos o mais tradicional e maior campeão do estado e temos que levar mais esse título.
Saudações Sempre Alviverdes.
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