Coração Verde e Branco
Tem coisas no Coritiba que me impressionam, nossa falta de profissionalismo, nossa falta de capacidade em fazer o mínimo para sermos um clube de futebol sério e tem as coisas que fizemos nos últimos dias.
Eu realmente gostaria de entender qual foi o critério que Samir Namur e seu G5 utilizou para contratar Osman, parado a quase um ano, reserva na Ponte Preta e Brayan, reserva na segunda divisão da Colombia, sério, como é que a poucas semanas de terminar sua gestão o cara me dá uma dessas? O que é que esses cara viram para considerar que estas duas contratações podem ser úteis em algo para o Coritiba?
Sobre o jogo e asneiras do treinador
Se contra o Bahia já avançamos nosso melhor e único meia de qualidade (Giovani Augusto), hoje a gente colocou o cara de falso 9, ou seja, a bola não chega porque ele não está no meio para fazer a função, pra piorar, como companheiros de ataque escalaram Osman, que era banco na Ponte Preta, mas chegou ontem e já jogou, e Robson que não tem nível para série A.
Aí vem nosso treinador e fala que o Giovani Augusto está bem ali de falso 9, que ele está confortável na situação e que ele se sente bem. Meu amigo, não me interessa se ele se sente bem, me interessa como ele rende EM FAVOR do time e PARA o time, o Giovani Augusto rende mais como meia.
Some-se a isso a brilhante ideia de entrar em um 352 que não havia sido nem treinado, e tendo sido formado por Natan Silva e Filemon, que de reserva descartado foi catapultado a homem de confiança do treinador, me explica qual era a chance disso dar certo… O resultado disso? Mais um gol em cima dele e um passeio por ali.
Ficou barato
O Flamengo teve umas 10 chances de gol e marcou 3 jogando em ritmo de treino, parecia um jogo entre oitava e quinta série tamanha a diferença entre as equipes, e aqui não me refiro a diferença técnica, mas sim a diferença de postura. A defesa do Flamengo é um lixo, o time inclusive tomou alguma pancadas neste ano, bastava jogar com inteligência, mas não, a gente entra no 352, com a velocidade de um ferry boat e quando chega na frente em condição de oferecer algum perigo… pisa na bola e espera a zaga se recompor; isso sem contar com o fato de novamente jogar sem um jogador de referência, o qual, devido a circustância, deveria ser o Pablo Thomaz, mas não, a gente avança nosso 10 e espera a bola chegar nele por um milagre que obviamente não aconteceu. Bastou Giovani Augusto voltar para o meio para ele meter uma bola para Mattheus "Bebetinho" Oliveira marcar.
Mais asneiras do treinador
Eu realmente não me incomodo em perder, mas fico extremamente irritado com burrice e covardia, e Rodrigo Santana conseguiu atingir os dois critérios em níveis altíssimos nessa partida ao insistir com Filemon e na formatação tática que mandou a campo hoje, mas a cereja do bolo foi ele dizer que após o gol equilibramos a partida, que foi um jogo equilibrado e que nossas bolas cruzaram a área do Flamengo. Que jogo esse cara assistiu do banco? Sabe o que é pior? É capaz desse maluco querer manter o esquema.
E agora?
Nossa situação é de alerta máximo, temos mais partidas que nossos concorrentes diretos, uma tabela mais difícil e o pior de tudo, somos um bando em campo, um reflexo perfeito de nossa atual gestão, a qual inclusive tenta se reeleger com o nome de Coritiba Responsável, uma identificação perfeita eu diria, pois é responsável pela situação em que estamos, responsável por nos apequenar, responsável por nos atrasar em no mínimos 10 anos, responsável por reduzir nossos recursos financeiros e muito próxima de ser responsável por um novo rebaixamento.
Uma história para contar para os netos
Para não fechar o texto apenas com raiva e ódio, que tal uma bela história de superação? (ironia e veneno escorrendo).
Imagine-se como um jogador sem perspectiva nenhuma, banco na segunda divisão de um clube lixo na Colombia. De repente seu telefone toca e você é contratado para jogar no maior clube do Paraná, um dos mais tradicionais do Brasil, dono de uma das torcidas mais maravilhosas do mundo.
Em sua primeira semana no novo clube, você você estreia contra o maior time do Brasil, no Maracanã...
Pois é, acho que o tal do Brayan vai contar essa história até o fim de seus dias.
Saudações Sempre Alviverdes.
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