Coração Verde e Branco
E lá vamos nós de novo e mais uma apresentação horrorosa do Coritiba, desta vez contra o poderoso Cascavel.
Infelizmente o filme de horror está se tornando uma franquia e a experiência tem sido cada vez pior para o torcedor Coxa Branca.
O enredo você já conhece: mais uma partida em que nossa defesa se mostra um show de horrores, nosso meio criativo não existe e nosso ataque não assusta ninguém.
Com dois minutos de jogo o dono da casa dá o primeiro bote, nossa zaga segue com seu papel de personagem mocorongo, assim como fez no terceiro gol e entrega no pé do centroavante do Cascavel.
O Coritiba tenta se mostrar valente, mas continua com uma única jogada, aliás, agora são duas:
- Bola no Natanael e ele que se vire para cruzar na área, onde dificilmente algo vai acontecer já que Pinho e Manga cabeceiam muito mal, isso quando conseguem ganhar UMA no alto;
- Bola no Kaio Cesar e seja o que Deus quiser, afinal, vai que ele resolve, né?
Depois do segundo gol do Cascavel, Antonio Oliveira resolve fazer das suas, lembram da história do: “não vá por aí, não abra esta porta, não entre aí...” que eu comentei na última coluna? Pois bem, ele já tinha trocado Pinho por Robson, mas aí tirou Marcelino e Kaio para colocar Boschilia e Andrey.
Bom, ambos não jogavam a muito tempo, Andrey na verdade a quase um ano, mas o treinador resolveu colocar o volante para reestrear em uma partida super importante e com um gramado duro, por sorte não conseguiu mais uma lesão, já Boschilia segue seu vai e vem no DM, mas sem nunca apresentar nada que justifique sua contratação e um dos maiores salários do elenco.
Com a saída de Pinho e Kaio e a confusão criada por Antonio Oliveira, o Cascavel não tinha mais com o que se preocupar, afinal, o Coritiba já estava muito bem amarrado e o golpe de misericórdia era questão de tempo, e ele veio aos 31 do segundo tempo com a nova trapalhada da defesa, onde dessa vez, Chancellor nem fez de conta que tentou, só esperaram o segundo gol de Lucas Coelho, terceiro do time do interior.
Um momento que ilustra bem a asneira armada por Antonio Oliveira foi uma bola que Manga tenta tabelar no meio da área, só que já não tinha mais o Pinho, jogador de referência e que sabe tocar uma bola, fazer a parede etc., tinha um Robson, óbvio que a jogada morreu alí.
Os personagens bobos
Nossa zaga é um problema e a cada partida isso fica mais evidente e preocupante, afinal, vai ser complicado encarrar uma Série A com Bruno Viana, que custou R$ 5M. Chancellor é fraco, mas ainda assim, infinitamente melhor que esse Filemon com etiqueta, mas o grande problema está no posicionamento.
Na lateral, Victor Luis ainda não se firmou, mas colocar Porfírio pra jogar é pedir pra ter mais problemas.
Pagamos R$ 2M por Robson, um reserva de nível baixíssimo, o qual eu coloco no mesmo nível de erro da repatriação de Muralha
Marcelino Moreno me enganou, mas já teve excelentes partidas no Lanus e pode ser que apenas precise de um pouco mais de tempo (espero)
Rodrigo Pinho, se movimenta bem, tem bom passe, mas não tem marcado os gols que se esperava, colabora o fato de a bola não chegar de modo trabalhado, é sempre uma bola que espirra ou um balão na área, se era para ficar nisso seria muito melhor ter mantido o Léo Gamalho, já que hoje nem reserva ele tem e em minha opinião do jeito que está o reserva deveria ser ele.
Ponto de reflexão: se a zaga tem problemas de posicionamento, o meio não existe e a bola não chega de modo trabalhado no ataque, será que o principal problema são mesmo os jogadores ou falta treinamento e ajustes técnicos?
A informação que tenho é que os jogadores não querem o treinador, os motivos não me parecem os ideais, mas tampouco vejo justificativas para manter Antonio Oliveira, treinador demitido do rival por problemas de performance, quase rebaixado com o Cuiabá, porque alguém acreditou que poderia dar certo no Coritiba? Por outro lado, não adianta dispensar o português e o time todo se o Head de Futebol, Dr. Frankenstein Lucas Drubscky, continuar contratando Robinho, Bruno Viana, Pottker, Antonio Oliveira entre outros, a gente só vai trocar as peças, mas o monstro vai continuar lá.
Copa do Brasil
Não bastasse toda a trama de um time mal armado e que não dá mostras de que pode reagir, agora surge ainda o fantasma da não classificação para a Copa do Brasil do ano que vem, visto que agora o critério não é mais pela classificação da CBF, mas sim do campeonato e mesmo nossa vitória (sem classificação) na partida do próximo sábado pode não nos garantir na competição.
Eu nunca escondi que sou muito favorável a esta diretoria, mas eles precisam entender que quando não se entende de um determinado assunto, neste caso futebol, se deve contratar alguém que entenda e pelo jeito Lucas Drubscky não é essa pessoa.
Saudações Sempre Alviverdes.
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