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João Luiz09/07/16, 23h10
Coração Verde e Branco

Quando chega o treinador?

E mais uma vez o Coritiba cumpriu sua sina de decepcionar a torcida, de perder pontos para adversários mais fracos, de ser como diz um grande amigo: “O Viagrão Verde”.

Jogando no Couto Pereira contra o fraquíssimo Botafogo, o Coritiba conseguiu ser inferior ao time carioca, tendo levado perigo ao gol adversário no inicio da partida com Kazim, no final do primeiro tempo com Kleber, em uma bola que parou na linha e depois em uma cabeçada de Juninho após cobrança de falta. Fora isso, o Coritiba teve a estreia de Emerson Conceição e algumas outras coisas que você confere abaixo:

Escalação
Gostaria de saber quem escala o Coritiba, se realmente é Pachequinho ou se ele é influenciado por alguém, porque só existe uma coisa no mundo que me impressiona mais que a inutilidade de Leandro e Vinicius; a insistência na utilização de ambos. Enquanto Kleina estava no comando eu entendia, afinal, era jogadores que ele indicou, depois eu juro que acreditava que o Barbosa mandava escalar, mas agora não tem Kleina, não tem Barbosa e os caras seguem prestigiados, será implicância minha?
Sem poder contar com Gonzalez que se recupera de uma cirurgia, Iago e Ruy machucados e Carlinhos e Edinho, suspensos; Pachequinho resolveu “inovar” e entrar com 3 atacantes; Leandro, Kazim e Kleber, mantendo apenas Juan na armação.
Não teria sido mais prudente ter colocado Kady ao lado de Juan e utilizado dois atacantes? Digamos que Kady não estivesse pronto para jogar, porque então não usar Evandro, já que todo o mundo já viu que Leandro não serve para ser titular no Coritiba?
Aqui ainda temos um agravante: na formatação da equipe hoje, ficamos lentos, pois estávamos sem Iago, Carlinhos e Dodo, que são os que tem velocidade no time. Olhando desta maneira e insistindo na asneira de usar três atacantes, não teria sido melhor optar por Evandro (insisto) ou Vinicius (tão inútil quanto Leandro, mas tem características de chegar ao fundo)?

Emerson Conceição
Sem surpresas, mostrou em seu primeiro jogo o que todo mundo já sabia: jogador limitado e sem condições de ser reserva de Carlinhos, aliás, Henrique joga mais que ele e que Benitez e mesmo assim foi emprestado.
No elenco de hoje Carlinhos é titular absoluto e Conceição é segundo reserva.
Somente para lembrar que ele quase marcou um gol contra ainda.

Kazim
Jogador muito participativo, tem vontade de ganhar, algo que aparentemente falta a muitos no elenco, uma pena ter perdido aquele gol logo no inicio da partida. Espero que se firme e que o nome Felipe Amorim seja limado até do banco.
Pode ser testado como 9 ao lado de Iago

Pachequinho
Para mim o grande culpado de mais um empate.
Pachequinho foi um baita atacante, nosso artilheiro no Couto Pereira, mas como treinador sempre foi um fiasco. Nas categorias de base nunca levantou nada, com a chegada de Marquinhos Santos começamos a ganhar títulos usando o mesmo elenco.
Muita gente banca o Pachequinho pelo que ele fez no ano passado, mas se esquecem que jogamos contra os times “C” de Palmeiras e Santos e contra dois rebaixados (Goiás e Vasco).
Neste ano, após o fracasso (óbvio) de Gilson Kleina, Pacheco viria para ser interino, isso quer dizer que seria substituído após 2 ou 3 partidas, tempo mais que suficiente para se encontrar alguém para o posto, mas foi bancado pela diretoria e segue fazendo as aberrações a que estamos acostumados a ver. O Coritiba hoje parece o meu time de pelada de quinta-feira, onde jogamos por 2 gols ou 10 minutos, se tomar um gol tem que avançar o time, e é exatamente isso que ele faz toda partida. Aos 15 do segundo tempo, coloca um terceiro atacante e aos 25 mais um, o problema é que hoje já havíamos entrado com 3 e tendo apenas um homem de criação. Pacheco decidiu tirar este único homem de criação e colocar um atacante; resultado: a bola não chegou e ainda ficamos sofrendo contra-ataques do Botafogo.
Parece meio óbvio que se você não tem meio de campo, a bola dificilmente vai chegar com qualidade na frente, mas seguimos com chuveirinhos e chutões da zaga para o ataque.
O amigo leitor pode tentar defender o treinador usando dois argumentos:
a) Juan estava mal: Verdade, Juan tem sentido a falta de Ruy (nunca na minha vida achei que sentiria falta do Ruy) e não estava em sua melhor jornada, mas era o ÚNICO mísero homem de criação que tínhamos; porque não tirou o Leandro e colocou o Kady que faz a função?
Com Juan em campo, o jogador Camilo do time carioca já tinha se apoderado da meiúca, quando o camisa 55 saiu eu achei que ele iria colocar uma bandeira no centro do campo e declarar terra conquistada.
b) Pacheco finalmente acertou a defesa, visto que estamos a 4 jogos sem tomar gols: Peraí cara pálida, se a gente tomasse gol de Figueirense, Fluminense e Botafogo era para largar os bets. E não devemos nos esquecer que o Wilson ainda nos salvou diversas vezes nestas partidas e no clássico.
Detalhe que em nas últimas 4 partidas marcamos apenas 1 gol (Kazim no atleTIBA)

Infelizmente o tempo de treinador interino/efetivado de Pachequinho precisa acabar e basta assistir a nossas partidas para ver que ele não tem condição de ser o comandante a beira do gramado. Se hoje ele aleijou o time na escalação e terminou de matar com suas substituições.
Contra o Fluminense chegava a ser engraçado ouvir as suas instruções, o que em certo momento chegou a irritar Luccas Claro que apontou para o adversário como se dissesse: “ei, estou marcando esse aqui ó, não posso sair no outro como você está querendo”.

Pra não dizer que não falei de Rafinha
Eu era a favor da contratação do meia-atacante Rafinha, jogador rápido, identificado com a torcida, tem brio, vontade de vencer, brigador... mas tinha que ser dentro de nossas possibilidades, não faz sentido quebrar a regra do teto salarial tendo jogadores com conquistas como Libertadores, Brasileiro, ou bi-Brasileiro, no caso de Ceará, recebendo abaixo do teto.
Acredito que tanto o atleta quanto o clube tenham tomado a decisão correta e neste momento, seguido em caminhos diferentes. Rafinha procurou uma melhor situação financeira e o Coritiba toma a ação que julga correta para manter a folha salarial em dia e o vestiário sem esse tipo de crise.
Somente acho que Rafinha poderia ter escolhido um pouquinho melhor o clube, visto que a concorrência no Cruzeiro vai ser beeem complicada, mas desejo muita sorte a ele.

Saudações Sempre Alviverdes.

João Luiz

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