Crônica Verde e Branca
O Coritiba não merecia empatar, dada a superioridade do time sobre o adversário, que, aliás, não viu a cor da bola.
Portanto, o justo seria a vitória Coxa-Branca e a consolidação da liderança isolada, mas a Série B é assim — especialmente esta de 2025 —, há equilíbrio tanto na parte de cima quanto na de baixo da tabela. Nesta altura do campeonato, todos os times brigam por alguma coisa: briga para entrar no G4, briga pela liderança, briga para sair do Z4.
O técnico Mozart entrou com uma escalação que priorizou o meio-campo, com jogadores que marcam e sabem jogar — casos de Wellison, Sebá Gómez e Vini Paulista —, pois esperava uma postura diferente do Goiás. Por isso, deixou Carlos de Pena no banco de reservas, alegando que, com a volta de Sebá, aquele lado do campo estaria ocupado. Mesmo assim, houve um domínio completo do Coritiba no primeiro tempo e, no segundo, com a entrada de De Pena, o domínio foi ainda mais avassalador. O gol até saiu e, naquele momento, colocava justiça no placar, mas foi anulado pelo VAR, o que, de certo modo, quebrou o encanto da grande torcida presente no estádio.
Quero ressaltar aqui a partida feita por Lucas Ronnier, que não se escondeu do jogo, tentou jogadas de infiltração e finalizou com sua potente perna esquerda. Ainda assim, percebe-se que sente muita falta do seu fiel escudeiro Josué, sempre a seu lado, dando passes mágicos e procurando as tabelas.
Apesar do empate, os jogadores mostraram a alma guerreira, disputando cada bola. Não havia bola perdida e dominaram completamente o adversário. O reconhecimento veio no final do jogo, quando a torcida aplaudiu o time. Uma pena esse empate...
A vitória não veio, mas seguimos no G4 e na liderança. Estamos firmes no caminho do acesso e do título desta Série B.
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