De Boca Aberta
O surgimento do Coritiba Crocodiles me fez recordar de algo que se pode dizer que nos Estados Unidos está praticamente intrínseco ao futebol americano: as cheerleaders ou animadoras de torcida.
Animar uma torcida, como poucos imaginam, já é considerado esporte. Os treinos e apresentações misturam dança e ginástica. Os holofotes vêm crescendo para o esporte graças às divulgações que são feitas, principalmente pela televisão. Há por volta de 100.000 praticantes por todo o mundo.
O esporte surgiu em 1884 e era praticado inicialmente somente por homens, mas que com o passar do tempo atraiu os olhares femininos.
Ser uma animadora de torcida nas décadas de 80 e 90 tinha um significado pejorativo, pois alguns filmes da época ligavam a imagem da torcedora com meninas sem boa índole. Com o lançamento do filme Bring it on em 2000, em que retrata um grupo de líderes de torcidas que sua pra mostrar o seu valor, o esporte passou a ser visto de forma mais atlética.
Então pensei comigo: por que ainda não criamos uma equipe para animarmos os nossos jogos de futebol, tanto o “brasileiro” quanto o americano?
O Paraná Clube já possui um grupo de animadoras de torcida, as Gralhetes, e outros times também, como Santos e Corinthians. Não podemos ficar para trás.
Criarmos uma equipe de cheerleaders,penso eu, seria mais uma forma de incluirmos a mulher no futebol, uma forma de marketing e de animarmos a torcida com um show à parte antes dos jogos e durante o intervalo (sem vulgaridade, é claro). Tenho certeza que não faltariam candidatas para as vagas.
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