
De Torcedor pra Torcedor
Não quero saber se o Coritiba já atuou mais de 2.070 minutos neste campeonato paranaense.
Não quero saber se em nenhum deles correspondeu totalmente as expectativas criadas em torno de um super time, recheado de atletas consagrados como Alex, Deivid, Leandro Almeida, Lincoln, Emerson, Bottinelli, Keirrison e Cia.
Não quero saber se as duas derrotas foram para os rivais sempre ávidos em alcançar o MAIOR clube do Estado.
Não quero saber se o Vanderlei se ajoelhou ao invés de saltar na bola do último gol tomado; se o Alex não apareceu no jogo, perdendo um gol feito cara a cara com o goleiro; se o Escudero entrou na pilha da piazada adversária e quase foi expulso, sendo contido por seus companheiros dentro de campo; se; se; se...
Não quero saber se o treinador Marquinhos Santos tem ou não experiência para comandar o time Coxa-Branca neste momento; se algumas contratações para esta temporada não corresponderam dentro de campo; se haverá a necessidade de reforçar o time para as competições nacionais.
Não quero saber se o adversário não tem nada a perder, conta com uma molecada que chegou até aqui sem a mesma experiência e qualidade técnica que marcam o elenco Alviverde e que tenham buscado se tornar um adversário difícil de ser batido pela voluntariedade que, na maioria das vezes, faltou ao próprio Coritiba.
Não quero saber se o presidente rival busca criar sempre um clima ruim ao transferir para a arbitragem a incapacidade de seus times, seja titular, reserva, fraldinha ou quem quer que seja ganharem do Coritiba na bola, no campo.
Não quero saber se este mesmo presidente cai no ridículo de ameaçar não mandar seu time disputar os 90 minutos derradeiros do campeonato, numa atitude autoritária, desrespeitosa, antidesportista e patética.
Os problemas do Coritiba, que o Coritiba resolva a partir de segunda-feira.
Os problemas dos rivais que se estendam até a eternidade.
O que quero saber é que o Coritiba entrará em campo como TETRAcampeão paranaense e assim dele deverá sair.
É dia de erguer taça - a quarta seguida, feito alcançado somente uma vez em nossa história centenária.
Serão 90 minutos para confirmar a "lógica" decantada em verso e prosa antes do início da competição.
Para isso, que os jogadores Alviverdes encarnem a condição de favoritos mas de forma positiva. Não como um fardo como se viu até aqui. Um fardo que não permitiu o time se soltar, jogar rápido, com alegria.
É hora de se impor técnica e emocionalmente. Não entrar na correria da piazada, não cair nas provocações, nem tampouco aceitá-las - especialmente quando os cotovelos adversários insistirem em procurar os rostos dos donos da casa...
Ganhar na bola, como deve ser.
Aconteça o que acontecer, seja o que quer que já tenha acontecido, o momento é de alegria.
Agora é em casa, ao lado do torcedor Coxa-Branca. É contra o "sub qualquer coisa" (não é problema nosso), poderia ser contra o Barcelona (ou o Bayern de Munique - a nova sensação do futebol mundial).
Jogadores e torcedores "jogando junto" serão difíceis de serem superados.
Só sei que estarei presente e a minha parte eu farei.
União, trabalho e muitos sócios = Coritiba forte e vencedor!
Saudações Alviverdes,
Percy Goralewski
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Para que a minha glória a ti cante louvores, e não se cale. Senhor, meu Deus, eu te louvarei para sempre. (Salmos 30:12)