Comemoração foi.
Passou a alegria. Foi-se a euforia.
Euforia exagerada nunca fez bem e não será agora, nesse momento, que nos fará bem.
Vencemos a Ponte Preta de goleada. Uma goleada estrondosa que terminou com o placar de 1 X 0.
Foram 3 pontos importantes, fundamentais e que vieram na hora mais certa de todas as horas.
Mas, passou. Já é passado.
Agora é cabeça no lugar, pés no chão, consciência, determinação, concentração e equilíbrio.
De nada adiantarão apenas 3 pontos conquistados. São e serão necessários mais 3 pontos e depois mais 3 pontos e mais 3 pontos.
A Guerra já começou à muitas rodadas atrás. Mas, uma guerra é feita de sucessivas batalhas. Ainda temos mais "10"(dez) batalhas. E cada batalha dessa, vencida, significará um passo para lá no final, conquistarmos o território que queremos e onde poderemos permanecer fumando o charuto da paz, da tranquilidade e com tempo para traçar novos planos para o ano que virá.
Por enquanto, ainda somos donos do território. Um território denominado "ELITE". Se quisermos permanecermos na Elite do Futebol Brasileiro, teremos que levar para as próximas batalhas, vários escudos, punhais, espadas e mais alguma coisa.
Essa alguma coisa não é uma coisa qualquer. Não é adereço. O carnaval acontecerá novamente só em 2013. Mas, dependendo do que fizermos nessas 10 próximas batalhas, poderemos realmente, pular um carnaval alegre no próximo ano. As tristezas estarão e se farão presentes nos bailes carnavalescos e pelas ruas de outros estados. Aqui em Curitiba, no Paraná, mais exatamente pelas bandas do Alto da Glória, as escolas de samba irão desfilar de forma clara, objetiva e com um enredo nota 8,0 ou quem sabe um 8,5. O "10" já não dá mais, mas um 8,0 ou um 8,5 ficarão de bom tamanho.
Comparativos metafóricos, apenas uma ilustração, mas que se forem implementados nas próximas batalhas que travaremos, quem sabe, poderão nos trazer até resultados surpreendentes e que ninguém imaginava mais ou imagina.
A partir de agora, o Coritiba não precisa jogar bonito, fazer exibições exuberantes, concatenar jogadas maravilhosas para chegar ao gol adversário. Daqui para frente o que é necessário, o que é primordial, fundamental e preponderante é converter as oportunidades que aparecerem e dificultar as ações adversárias, evitando que nossa rede seja balançada.
Gol, fazer gols, nem que seja de bico, de coxa ou de bun..o importante é ver a rede adversária balançando. Até gol de mão, nessa altura da "coisa", vale, sem que o árbitro note, sem que o bandeirinha consiga visualizar, agora vale. E vale muito.
É ganhar a maioria das divididas, é acertar o maior número possível de passes, é ganhar quase que sempre a segunda bola e colocar coração, alma, sangue, garra, raça e muita luta em cada metro das quatro linhas e em cada lance disputado.
A técnica, a tática ou uma jogada ensaiada agora, aplicada corretamente em alguns jogos, serão, claro, acolhidas efusivamente, mas nem sempre isso será possível. Como nem sempre isso será possível, tem que se ter a consciência absoluta de que é preciso muito equilíbrio emocional, muita determinação, com objetividade e raça, muita raça, comprometimento e responsabilidade.
As rodadas uma a uma vão e estão se sucedendo. Se fosse uma aula de Economia onde o país vive no Sistema Capitalista, poderíamos dizer, "Quem pode mais chora menos". É na Ciência Econômica isso pode ser dito tranquilamente. Mas, e quem disse que essa frase não pode ser usada também no futebol.
"Quem Pode mais Chora Menos"!
Dá-lhe Verdão!
Dá-lhe Coxa!
E que os bons ventos voltem a balançar a nau alvi-verde, e que esses bons ventos soprem fortemente a nosso favor.
Saudações Alvi-Verdes.
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