As cobranças no futebol são implacáveis. Atletas vão de heróis a vilões em apenas algumas horas.
O Coritiba deixou de vencer o Campeonato Paranaense de Futebol de 2015 e o caneco foi para as mãos do Operário com toda justiça. O elenco de Ponta Grossa, com alguns bons valores, bem comandado por seu técnico teve e tem todos os méritos pelo título conquistado. Parabéns Operário. Parabéns povo de Ponta Grossa.
Agora, o Coxa ficou devendo e muito durante o transcorrer do Campeonato Paranaense e só chegou à final porque o nível das outras equipes é sofrivel.
A cicatrização de feridas no futebol só acontece com vitórias.
A primeira oportunidade para o início dessa cicatrização de feridas(que não são poucas) será contra o Fortaleza em solo cearense.
Uma derrota frente ao Fortaleza vai aumentar ainda mais a crise no alviverde e fará com que a estréia no Brasileirão diante da Chapecoense em solo catarinense torne-se mais pesada ainda. Estréia é estréia e sempre é algo que traz inquietudes. Imagine o Coxa estrear no Brasileirão tendo deixado de conquistar o Campeonato Paranaense 2015 e com uma derrota sofrida diante do Fortaleza.
A única novidade na lista de relacionados para o jogo é Ícaro e já se sabe que o mesmo figurará no banco de reservas, sendo que Luccas Claro suspenso, desfalca o time.
Assim, pouca coisa muda em relação aos jogadores que vinham integrando o elenco coxa-branca no Paranaense.
Esse negócio de dispensar jogadores que não tiveram oportunidades no Paranaense não me agrada.
Se o time perdeu o título regional atuando com esses jogadores que aí estão, entendo que as dispensas devem acontecer justamente, inicialmente, fazendo análises em cima dos atletas que atuaram e não emplacaram. Lógico que não dá para sair dispensando todos os atletas, mesmo porque alguns demonstraram certo potencial para integrar o elenco no Brasileirão. Mas foram bem poucos que demonstraram esse certo potencial.
O Coritiba vai precisar de no mínimo 7 ou 8 atletas de bom quilate para resolver o problema para o Brasileirão.
Thiago Galhardo, Leandro e Ícaro já seriam 3. Ruy do Operário pode vir a ser mais um. Paulinho do Londrina outro. Quem sabe Danilo Baia, Juba, Pedrinho e Douglas do Operário não possam compor o elenco coxa-branca para o Brasileirão. Não custam caro e mostraram no Paranaense, principalmente nas partidas decisivas, que possuem certo potencial.
O Coxa não pode perder para o Fortaleza. Um empate não é um mal resultado e a cicatrização de feridas precisa ter início frente ao time do Ceará. Senão...
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