O Coritiba mesmo sem entrosamento, sem muito conjunto, em função de ter que substituir 5 jogadores forçosamente por suspensões ou por contusões, não jogou mal.
No começo da partida, como era de se esperar o Cruzeiro foi com tudo pra cima do Coritiba. E o Coxa se defendia bem e não surgiam oportunidades de gol para o alviceleste.
Até que em um chutaço de muito longe de Ceará, a bola fez uma curva imensa, bateu no travessão e foi para as redes alviverdes sem nenhuma chance para Wilson.
Ceará vai chutar mais mil bolas daquele local e não acertará outro chute como o que ele acertou.
A partir do gol sofrido, o Coritiba saiu para o jogo e Rafhael Lucas deixou Manoel sem pai nem mãe e bateu firme para o gol, mas lá estava o bom goleiro Fábio para praticar importante defesa.
E o jogo transcorria normalmente sem grande domínio dessa ou daquela equipe, até que Paulo André deixou o braço no rosto de Guilherme Parede e foi expulso.
Veio o segundo tempo com Ney Franco fazendo entrar Marcos Aurélio e Thiago Galhardo. A posse de bola já era mais do Coritiba, porém o alviverde não conseguia penetrar na defesa cruzeirense e assim não tinha oportunidades de gol. Em uma falta muito bem batida quase que Marcos Aurélio faz o gol de empate, porém a redonda apenas chacoalhou a rede pelo lado de fora.
Até que em um lance Manoel praticamente colocou a mão na bola e a arbitragem fez vistas grossas. Na continuidade da jogada o Cruzeiro fez o segundo em uma arrancada de Manoel que ainda deu um toquinho para Willian chutar. Wilson ainda bateu na bola, mas não o suficiente para desviar a trajetória da bola totalmente e ela foi morrer mansamente no gol coxa-branca.
Depois disso, o Coritiba tentou alguma coisa mas sem sucesso e para piorar Juninho foi expulso de maneira infantil. Largou o braço no adversário, até de modo parecido com o que Paulo André do Cruzeiro havia feito, e foi para o chuveiro mais cedo.
Com um chutaço de muito longe de Ceará, que pode chutar mais mil bolas daquele local e não fará igual, com um erro inadmissível da arbitragem que não marcou um pênalti mais do que claro em favor do Coritiba, com a falta bem batida por Marcos Aurélio não indo ao endereço certo e até com a sorte que o Cruzeiro teve na jogada do segundo gol, e mais aquela do Galhardo que beijou o poste. É, "desta vez não era pra ser"!
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