Até que ponto jogo demais prejudica?
Lembro-me que nas disputas do Campeonato Paranaense na década de 80, por exemplo, treinávamos na terça-feira pela manhã, almoçávamos e ali por 14h00 rumávamos para Paranavaí, de ônibus, onde jogávamos na quarta-feira à noite. Após o jogo, tomávamos um bom banho no vestiário, íamos a um restaurante, jantávamos e retornávamos para Curitiba. Chegávamos na capital do estado pela manhã e tínhamos a quinta-feira de folga. Treinávamos sexta-feira pela manhã e à tarde e no sábado pela manhã fazíamos um bi-toque, almoçávamos e após o almoço, ali por 14h00, entrávamos no ônibus novamente, com destino à Andirá onde ficávamos hospedados no Ingá Hotel para no domingo enfrentarmos o Matsubara, mas não em Andirá e sim em Cambará. E assim as rodadas, uma após outra iam se sucedendo com treinamentos intercalados e um jogo em cima do outro. E no Campeonato Brasileiro a coisa não era tão diferente, exceto que a maioria das viagens eram realizadas de avião e cortávamos o Brasil jogando em diversos estados do país, de maneira sucessiva.
As partidas realizadas seguidamente não nos incomodavam.
O tempo passou, a realidade hoje é outra, os aparatos são também outros e a evolução fez com que a roupagem passasse a ser bem diferente das décadas de 70 ou 80.
Como disse, atualmente as coisas são bem diferentes, e não podemos comparar a época de outrora com o momento atual.
Hoje existe um movimento denominado Bom Senso onde vários atletas fazem parte. Alex é um dos líderes desse movimento.
Até que ponto os jogos em demasia prejudicam ou podem prejudicar a performance de um Atleta ou podem causar algum tipo de dano ao Atleta?
Saudações Alvi-Verdes
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Para que a minha glória a ti cante louvores, e não se cale. Senhor, meu Deus, eu te louvarei para sempre. (Salmos 30:12)