Técnico de futebol.
Essa é uma atividade interessante e diferente de qualquer outra função ou cargo.
Alguns iniciam lá embaixo, vão galgando degraus um a um e chegam a pontos muito altos. Vejam o caso do Mano Menezes por exemplo. Andou pelo Irati, pelo XV de Campo Bom, foi para o Grêmio e para outros times de expressão nacional e chegou a ocupar o posto, o cargo, a função de técnico da Seleção Brasileira de Futebol. Como Mano Menezes, poderíamos citar uma centena de outros nomes. Inclusive o atual técnico da Seleção Brasileira, o Felipão, também foi mais ou menos assim. É só verificar quais os times que ele comandou no início da carreira.
Mas também tem o outro lado da moeda. Alguns iniciam pelo topo e vão desabando. Dunga por exemplo já começou pelo topo. Não havia sido técnico de nenhum clube e foi logo conduzido ao cargo de técnico da Seleção Brasileira de Futebol. Agora ele irá comandar um time. Vamos acompanhar sua performance no Internacional. Dunga é um caso a parte. Outros tantos começaram a atividade de técnico de futebol em times grandes, como popularmente nos referimos a alguns clubes, e simplesmente desapareceram do cenário futebolístico e dessa atividade.
O Coritiba resolveu apostar em 2012, depois de dispensar Marcelo Oliveira, na juventude e no talento de Marquinhos Santos. Que Marquinhos Santos é competente, não tenho nenhuma dúvida disso. E seus assessores Tcheco e Edson Borges também são competentes e restrições quanto a isso não existem.
O futebol possui um contexto especial. Alguém pode ser endeusado rapidamente, colocado no lugar mais alto, e após algumas semanas e em alguns casos, em apenas dias, estar sendo esculachado.
Isso acontece porque todos querem resultados positivos. O time pode jogar bem três, quatro, cinco, seis partidas seguidas, mas se durante esses 3 jogos, essas 4 partidas, em 5 exibições ou seis rodadas seguidas, mesmo jogando bem, não vencer, ninguém fica ou se dá por satisfeito. E aí, o "mico" fica normalmente com o técnico.
E existe o outro lado também. O time joga mal 4, 5 ou 6 partidas seguidas, mas consegue vencer pelo menos 4 e empatar duas. O pessoal vai dizer: o time está jogando mal mas está ganhando e isso é o que importa.
A cultura do futebol brasileiro é assim. Isso já é algo que se instalou na mente de todos e dificilmente, no Brasil, se modificará.
Com certeza a competência conta e conta muito. Alguns dizem que a sorte só acompanha os competentes.
Marquinhos Santos terminou 2012 comandando o Coritiba na qualidade de técnico e está iniciando 2013 no cargo. O Coxa continua apostando em Marquinhos Santos e em sua Comissão Técnica.
Tomara, os bons fluídos acompanhem esse moço e seus assessores no ano do "Zagalo"(termina em 13). E que os resultados do Coritiba sejam excelentes no transcurso de 2013.
Boa Sorte Marquinhos Santos. Boa Sorte Tcheco. E Boa Sorte meu amigo Edson Borges.
Saudações Alvi-Verdes
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