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Elizeu11/08/13, 19h08
Elizeu

Quem? Pedro Ken...que marasmo...que parcimônia

Pedro Ken é o nome dele. Um atleta fabricado na base do Coxa foi a única coisa boa que aconteceu nessa tarde de domingo, nesse 11 de agosto de 2013. Como assim?

O Coritiba perdeu o jogo e você me vem com essa...o que é isso?

Pois é. Mais uma vez dentre poucas e boas, dentre anos e anos, o futebol nos mostra ou tenta nos mostrar que o que temos e o que fazemos por aqui é bom. Pedro Ken cravou no placar Coritiba 0 X 1 Vasco.

Pedro Ken não é um "Alex", mas é Pedro ken, um atleta com condições elogiáveis na questão prática do futebol objetivo. Alex está aí e rodou o planeta para alguém dar o valor que ele realmente merecia e merece. E justamente Pedro Ken foi quem empurrou a bola para as redes nesse dia dos pais. Foi fácil, mas ele estava muito bem posicionado e o gol da vitória do Vasco feito por Pedro ken é algo a ser observado. E mais uma vez nos faz fazer uma análise mais profunda do que acontece aqui pelas bandas do estado do Paraná. Fazemos, fabricamos atletas e atletas de valor e não reconhecemos da maneira mais indicada. E não precisa ser um "Alex". Pode ser um Pedro Ken, um Toby, um André, um Henrique, um Rafinha, um Adriano, um Miranda, um Willian e por aí vai...

O estado do Paraná faz, fabrica, lapida e dá todo o elã necessário para que atletas profissionais de futebol possam seguir, cada um, sua trajetória no mundo da bola, mas infelizmente, tenho que escrever a verdade, doa a quem doer, não aproveitamos o que por aqui fazemos, não colhemos os frutos daquilo que por aqui plantamos. Aqui já teve e tem muita gente boa. De Dirceu, Carlinhos Neves à Pedro ken, à Zé Rafael e à tantos e tantos outros, não precisa ser "expert" da bola para notar tudo isso.

Esse é o alerta que quero fazer. Muitos já falaram sobre isso. Alguns inclusive foram incisivos em dizer e observar que o que é feito aqui pelas bandas do Paraná é bom. Fazendo uma volta no tempo gostaria de usar o espaço para tecer alguns comentários. Um dos caras que até hoje não sai da minha cabeça chama-se "Dirceu Graeser". Esse era defensor efêmere das coisas do estado do Paraná, dos paranaenses, principalmente no mundo do futebol. Não foram poucas as vezes que participei de um programa conhecido como "Viva o Futebol" e essa pessoa distinta, honesta e visionária chamada Dirceu Graeser, comandava as coisas por lá. Foi ele que me mostrou o que é valorizar o Paraná, o que foi e o que deveria ser, no dia a dia, semana após semana, reconhecer, notar e ver o que acontecia, acontece e deveria ocorrer até hoje no futebol paranaense. Dirceu Graeser queria ver o que é daqui valorizado, reconhecido e sonhava que um dia fosse mostrado ao planeta de verdade, que quem é bom já vem do ovo. Como se escreve "quem"? Às vezes "quem" não se escreve apenas quem e sim "ken". Mas quem? E esse quem precisa ser pensado, analisado mais profundamente e colocado realmente em prática. Não dá para ficar dependendo de apenas um craque. Não dá para ficar dependendo de apenas um gênio que um dia resolve, por suas convicções voltar a atuar onde começou. Pensem todos nisso...

Vários foram os atletas feitos por aqui e muitos só tiveram valorização após ir para outras fronteiras estaduais e alguns até mundiais.

O que é preciso mudar? Já estamos no século XXI. Será que ainda continuaremos tendo que fazer essa pergunta até o século XXII?

Hoje, nesse dia dos pais, nesse 11 de agosto de 2013 assisti uma partida em que, infelizmente faltou inspiração e transpiração do lado alvi-verde. O Vasco mereceu a vitória sem questionamento algum. Jogo morno, totalmente parado, sem tentativas mais contundentes por parte do time coxa. Jamais imaginei que estaria escrevendo aqui algo negativo em função do momento atual que o Coritiba atravessa, mas infelizmente não tenho outra coisa a dizer a não ser observar que faltou "tesão", que faltou "inteligência" e assim o 1 X 0 sofrido dentro do Couto Pereira foi merecido.

O Coritiba não está mais invicto dentro de casa. O fator Couto Pereira hoje não funcionou. Uma pena, mas o que mais falar a respeito disso? Time que sonha com um novo título nacional via Campeonato Brasileiro não pode jogar como jogou contra o Vasco. Perder faz parte do jogo e perder para o Vasco da Gama não é demérito nenhum, mesmo o jogo sendo em Curitiba e no reduto alvi-verde. É plenamente normal sofrer uma derrota diante de um time tradicional do futebol brasileiro como é o time de São Januário. O problema é como essa derrota ocorreu.

Para brigar por um título nacional via Campeonato Brasileiro é preciso ter tesão e fazer algo diferenciado dentro dos 90 minutos. Se isso não ocorrer e principalmente dentro de casa, adeus Bi-Campeonato Brasileiro. A continuar assim vamos continuar por mais alguns anos comemorando aniversários do "Torneio do Povo" e do Brasileirão de "85" e nada mais. É necessário ter "culião".

Não sou adepto à críticas e todos sabem disso. Sendo assim, não vou entrar no mérito de análises mais profundas sobre o que aconteceu nesse Coritiba 0 X 1 Vasco, mas que fico com vontade de escrever mais coisas, fico. Escrever algumas coisas que penso, nesse momento, talvez não seja o ideal e por isso vou ficar por aqui... E não venham me dizer que o Marquinhos Santos, que a Comissão Técnica ou até a diretoria tem culpa pelo revés sofrido diante do Vasco da Gama, mais uma vez.

Quando será, quando um dia, poderemos ver o Coritiba Foot Ball Club novamente Campeão Brasileiro de Futebol?

Já se foram 28 anos da primeira conquista.

Saudações Alvi-Verdes

Elizeu

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