Não dá para dizer que o Torneio em Foz do Iguaçu é de significância relativa, ele tem a sua importância sim, até para dar ritmo de jogo à vários atletas que podem vir a ser utilizados no Brasileirão, mas que até aqui não atuaram no Campeonato Brasileiro ou atuaram em pouquíssimas oportunidades, e a Comissão Técnica poderá avaliar quem realmente possui condições de integrar o elenco na continuidade e quem não possui.
Acontece que o Coritiba encerrou a participação que antecedeu à Copa do Mundo, no Brasileirão, muito mal e se encontra na Zona de Rebaixamento. Isso é preocupante, aliás de preocupação extrema.
O Coritiba conseguiu apenas 7 pontos de 27 disputados e chegou à primeira vitória apenas na nona rodada. Nas outras oito oportunidades não venceu e colheu apenas 4 empates e a acachapante e desanimadora marca de 4 derrotas.
Algo precisa ser feito e rápido. Não dá para ficar esperando a "banda passar". Se com o elenco atual o Coritiba não girou os graus necessários para vencer em mais ocasiões do que apenas em uma única rodada das nove disputadas até o momento, isso mostra que a fragilidade está escancarada.
Não adianta sair contratando a esmo e trazer atletas apenas para justificar o momento e dizer, as contratações foram feitas e aí estão. É preciso um certo critério nas contratações a serem realizadas. Errar em contratações agora será fatal. Os jogadores que forem encorporados ao elenco atual tem que ser daqueles que tem a chancela da questão "resolver". Os novos contratados precisarão resolver os problemas do Coritiba nas quatro linhas.
O Vice-Presidente de Futebol do Clube pediu desligamento em função de seus afazeres particulares profissionais. É necessário que alguém com "tino" na assessoria futebolística fora das quatro linhas, venha ocupar esse cargo. Alguns podem dizer: quem resolve ou pelo menos tem que resolver as coisas são os jogadores no gramado. Sabemos, não é bem assim. Para que as coisas funcionem bem dentro do campo é preciso ter uma estrutura forte fora dele também e o cargo de Vice-Presidente de Futebol do Coritiba faz parte desta engrenagem. O Coritiba não é como um clube amador onde vez por outra o bastão de cargos como esse são passados de mão em mão e a troca é natural, de 3 em 3 meses, ou em semanas. O Coritiba é coisa séria(não que os clubes amadores também não sejam - é apenas um comparativo) e como tal precisa ser administrado com responsabilidade, coerência, comprometimento e profissionalismo. Assim, entendo que o cargo de Vice-Presidente de Futebol do Coritiba precisa, e rápido, ser ocupado por alguém gabaritado para executar a contento, as atribuições do mesmo.
É isso.
E tomara o Coritiba se saia bem no Torneio de Foz do Iguaçu e principalmente nas contratações que estão sendo feitas e que ainda serão realizadas, pensando na continuidade do Campeonato Brasileiro após a realização da Copa do Mundo.
Saudações Alvi-Verdes
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