É a última fora de casa.
Entre tantas idas e vindas disputando o campeonato regional, a Copa do Brasil, a Sul-Americana e o Campeonato Brasileiro, o Coritiba disputará a última partida do ano fora de seus domínios.
No futebol existe o passado, o longínquo onde o Coritiba enfileirou conquistas e conquistas, o distante mas não tão distante assim onde o Coxa tornou-se o clube mais vitorioso do mundo e chegou a primeira final da Copa do Brasil mas não ganhou e o mais recente em que conquistou o tri-campeonato regional pela segunda vez em sua existência, chegou a segunda final consecutiva da Copa do Brasil e não ganhou mais uma vez, participou da Sul-Americana mas foi desclassificado e o presente em que disputa o brasileiro onde não cumpre a campanha com regularidade. Reagiu no terço final do campeonato brasileiro, desvencilhou-se da proximidade da ZR, mas ainda não livre totalmente dessa incômoda situação, vai para Minas Gerais tentando modificar algo que ficou ofuscado nas duas últimas rodadas.
O Coritiba já iniciou os preparativos com vistas ao jogo frente à Raposa. E tem tempo de sobra para se preparar adequadamente para pisar no Independência certo de que fez isso com acerto e dedicação.
Aliás dedicação é o que mais o Coritiba precisa ter para enfrentar o Cruzeiro. E bota dedicação nisso.
É a penúltima rodada do campeonato brasileiro de 2012 e é a oportunidade exata para que o Coritiba pelo menos avance na tabela e deixe as coisas menos ofuscadas e escuras nessa reta final.
A recuperação ou reação que havia se iniciado com a conquista de pontos importantes e que propiciaram ao Coxa respirar no campeonato, no que se refere a rebaixamento, sofreu uma parada brusca e parece que a moçada resolveu pisar no freio com força.
Chegou a hora de tirar o pé do freio novamente, balancear a embreagem e pisar no acelerador.
Entendo que o Cruzeiro atualmente possui um elenco um pouco melhor que o Coritiba no momento e por isso está a frente do Coxa na classificação. Mas a diferença não é tão extrema assim e é menor do que quando comparamos o elenco coxa-branca com o elenco do Fluminense, do Corinthians, do Internacional ou do Atlético Mineiro.
Opa, eu disse Atlético Mineiro. Mas o Coxa a algumas rodadas atrás venceu o Galo. Pela contagem mínima é verdade e em casa. Porém perdeu em casa na rodada anterior jogando em casa também e contra um Vasco totalmente desfalcado.
Como se explica isso?
Contra o Atlético Mineiro a performance foi boa e contra o Vasco a produtividade foi em níveis baixíssimos.
A única explicação que encontro é que um elenco que deixa a desejar não consegue manter uma regularidade.
Comparações a parte, questionamentos deixados de lado, o futebol nos mostra que ninguém vence ou perde uma partida antes da realização do jogo.
Éverton Ribeiro voltará ao time e isso já dá um alento um pouco melhor. Deve ajudar para que ocorra uma melhor produtividade.
Vanderlei, Victor Ferraz, Lucas Claro, Escudero e Denis, Willian, Gil, Lincoln, Éverton Ribeiro e Rafinha e mais à frente, Deivid.
Esse deve ser o "11" que iniciará a partida em Minas Gerais.
O negócio é se preparar dentro do melhor possível durante os dias que antecedem ao jogo, entrar determinado, com dedicação, garra e vontade, usando de muita inteligência e esperteza para tentar buscar um bom resultado no Estádio Independência.
Boa Sorte Coritiba.
E vamos rezar.
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