Os cartuchos do Coritiba vão, rodada a rodada, sendo queimados.
Já estamos nos encaminhando para a conclusão da metade do Campeonato Brasileiro. Faltam apenas 3 rodadas para que a primeira volta do Brasileirão seja cumprida.
Infelizmente, o suplício do Coritiba continua e o nosso alviverde terá pela frente mais uma parada indigesta.
Enfrentar o Santos na Vila Belmiro nunca foi fácil. Mesmo quando o Coritiba possuía elencos de qualidade encarar o Peixe lá era sinônimo de muita dificuldade. Imaginem agora, como será, nesse momento periclitante do Coxa na trajetória atual.
Qual será o "11" que iniciará a partida dessa vez? A cada jogo o Coxa entra com uma formação e um esquema diferente. Entrosamento e conjunto no Coritiba atual são fatos que infelizmente não existem.
Para uma equipe conseguir nível aceitável na questão produtividade, no quesito rendimento, o entrosamento, o conjunto, precisam se fazer presentes. Não é o caso do Coritiba em 2015.
Quem consegue adivinhar qual será o "11" que começará a partida dessa vez?
Nas décadas de 70 e 80, por exemplo, as escalações do nosso Coritiba pouco variavam e quando variavam de um jogo para outro, as mudanças ocorriam em uma ou duas posições, ou quando muito, raramente, em 3 posições. Existiram épocas que o mesmo "11" iniciava as partidas 7, 8, 9 ou até 10 jogos seguidos. Existem torcedores que até hoje escalam rapidamente, puxando pela memória, os times daquelas nossas saudosas e vitoriosas épocas.
O Coritiba atual de uma partida para outra já chegou a ter até 7 mudanças. Qual é a equipe, qual é o time que consegue apresentar um bom padrão de jogo assim? Qual é o time que assimila o esquema adotado desta forma?
Entendo eu que um dos problemas do Coritiba não ter encaixado até aqui é justamente esse. Estamos no oitavo mês do ano de 2015 e não conseguimos saber ainda qual é o "11" titular?
Se nós aqui de fora não temos a mínima noção de quem atuará na(s) próxima(s) partida(s) do Coritiba, dificilmente os atletas em campo saberão qual o momento de efetuar um lançamento, onde estarão posicionados os companheiros neste ou naquele lance e outras coisas fundamentais que um time consciente precisa ter e saber. Existem algumas brincadeiras que no caso do Coritiba tornam-se reais, como perguntas que se fazem para descontrair mas que no caso do nosso Coxa acabam se tornando sérias, aliás seríssimas: vamos defender em bloco, vamos atacar em leque e por aí vai.
Diante desse quadro só existe uma coisa que pode salvar o Coritiba da degola. Chama-se "superação"!
Jogar contra o Peixe aqui sempre foi difícil e lá na Vila Belmiro mais ainda.
Agora é o "Santos"!
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