Nos últimos dias o Coritiba tem vivido momentos que fazem do fator extra-campo um verdadeiro balançar de situações pitorescas e que precisam sim ser bem analisadas para se procurar saber o que realmente acontece e irá acontecer com o nosso clube de coração, nos bastidores do futebol, em 2015, 2016 e 2017.
Primeiro quem pulou do barco foi Maurício Cardoso. Confesso que por conhecer muito bem Maurício Cardoso e já ter trabalhado com ele, me senti surpreso pela decisão tomada pelo então homem ligado diretamente ao futebol do Coritiba.
Depois, na sequência Medina e Guerra também não quiseram mais fazer parte da estrutura futebolística e até administrativa do Coritiba.
Medina foi contratado, mas Ricardo Guerra foi eleito. Por que realmente Maurício Cardoso, Medina e Ricardo Guerra não quiseram e não querem mais fazer parte direta do Coritiba no futebol ou administrativamente?
O que de fato, o que realmente está acontecendo no Coritiba? Eu sinceramente não sei, mas seria interessante e para o bem do nosso alviverde que esses e outros fatos(se existirem) sejam apurados e com veemência e contundência.
Por que alguém que brigou tanto para se eleger, abandona o barco apenas 5 meses após ter sido eleito?
Acontecimentos fortes na questão extra-campo à parte, o que não pode é que esses acontecimentos, esses fatos, venham a interferir no rendimento do Coritiba no gramado.
Mas quem pode afirmar categoricamente que todos esses acontecimentos fortes do extra-campo do Coritiba não trarão consequências para o Coxa na continuidade do Brasileirão e na Copa do Brasil?
Justo agora, com o Coritiba tendo uma boa atuação frente ao Grêmio conquistando uma vitória totalmente justa, acontecimentos não tão bons, um após o outro se sucedem no "extra-campo" coxa-branca.
Não se faz futebol em 24 horas, em uma semana ou em um mês. Para se construir um futebol de verdade, dentro das quatro linhas, tem que ser "degrau por degrau". E esse "degrau por degrau" demanda tempo, dedicação, perspicácia, comprometimento, parceria e uma série de outras coisas que podem ou poderão(ou poderiam?) fazer do Coritiba um clube forte dentro de um certo tempo. Esse certo tempo, claro, óbvio que é a longo prazo. Mas para se ter um time forte nas quatro linhas, um elenco forte é preciso que as coisas funcionem adequadamente e muito bem fora do gramado, tanto nas questões estruturais como e principalmente administrativamente.
A torcida alviverde almeja sim um Coritiba forte, mas quer bons resultados no gramado, dia após dia.
A missão é árdua, difícil e se não se tiver "pulso firme", o barco irá desgovernar. E se desta vez caso o barco venha a se desgovernar, a recuperação poderá não ocorrer de um ano para outro.
Tomara que o Coritiba consiga frente ao Sport um grande resultado!
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