Em 2015 o Coritiba levou de 5 X 0 do Operário de Ponta Grossa no placar agregado, tomando um 2 X 0 no último jogo daquele Paranaense em pleno Couto Pereira.
Ano após ano, depois daquelas derrotas nas 2 finais da Copa do Brasil para Palmeiras e para Vasco, o Coritiba fez fiascos e mais fiascos no Campeonato Brasileiro, seguidamente, escapando da degola por muita sorte, por milagres ou por coisas do além. E em 2017 o fato se configurou mais uma vez, e o Coritiba foi habitar a Segundona Nacional. Aliás, em pouco mais de 1 década o Coxa caiu para a Série B em 3 ocasiões. Para piorar a situação, o alviverde paranaense, mesmo sendo o clube que recebeu mais verbas em 2018 dentre os concorrentes da "B", terminou o campeonato na pífia e humilhante 10ª colocação, enquanto clubes com estrutura muito inferior que a estrutura do Coritiba, conseguiram o acesso e o Fortaleza sagrou-se o Campeão da competição.
Dia desses o Coritiba foi eliminado da Copa do Brasil pelo último colocado do Campeonato Mineiro, o "URT".
E agora para completar os vexames, as vergonhas incessantes e repetitivas, o Coritiba não conseguiu passar pelo Toledo na decisão do 1º turno do Paranaense 2019.
É muita coisa para um clube que um dia, há quase 34 anos atrás, trouxe para o estado do Paraná pela 1ª vez, o caneco nacional.
De 1985 para cá qual foi o título de expressão nacional que o Coritiba conquistou?
Alguns torcedores dizem, escrevem, falam, que não podemos mais viver de passado. Mas se não relembrarmos nosso "passado vencedor", vamos comemorar o quê? Pra comemorar nada temos, e o que nos resta é tão somente relembrarmos nossos feitos grandiosos do passado, que entraram e ficaram na história do Coritiba Foot Ball Club e que ninguém mais vai apagar.
Nosso presente e nosso passado recente é vexatório, é vergonhoso, é uma lástima, é triste e negro! Só nos resta de verdade, nosso passado vencedor. Uma pena termos que admitirmos isso, mas a realidade nua e crua é essa, só essa e infelizmente nada temos a comemorar nos últimos quase 34 anos. Ou temos?
Entra técnico e sai técnico e nada muda, ou melhor, muda sim, mas sempre tem mudado para pior.
O técnico com competência pode ajudar, pode auxiliar e muito, mas é preciso que se diga, que se escreva, que técnico não entra em campo, não joga, não executa cobranças de penalidades máximas, por exemplo.
"É vexame em cima de vexame"!
E o pior é que o que se vislumbra é um novo vexame, uma nova vergonha no Campeonato Brasileiro de Futebol da Segundona Nacional.
Que coisa...
Que lástima...
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Para que a minha glória a ti cante louvores, e não se cale. Senhor, meu Deus, eu te louvarei para sempre. (Salmos 30:12)