O próximo compromisso do Coritiba será em gramado sintético e enfrentará o maior rival local na casa do adversário.
Estranha-me a posição do Coritiba em desistir de treinar em gramado sintético como parte da preparação para o clássico.
Os treinamentos que antecedem ao clássico, seriam realizados, alguns deles na grama sintética do Trieste, clube amador de Curitiba que possui estádio em Santa Felicidade.
O quique da bola é muito diferente no gramado sintético. No gramado sintético a bola corre bem mais rápido. A adaptação ao gramado sintético não é tão simples para quem está acostumado a jogar em gramado natural.
Ano passado em um Campeonato Amador que participo já há alguns anos em sequência, promovido e organizado pela APE, Associação Paranaense do Esporte, tive a oportunidade de atuar no campo do Trieste(gramado sintético). Senti uma diferença tremenda e tive que buscar me adaptar com a bola rolando. Relato que não foi tão simples e tão fácil assim, pois foi a única partida que joguei, em campo oficial, com as dimensões recomendadas, nos últimos anos, em gramado sintético.
Será que o Coritiba não sentirá essa falta de jogo em gramado sintético? Será que os 11 atletas em campo, todos eles terão fácil adaptação ao gramado sintético?
Tudo bem que o gramado sintético ou artificial, será ocupado pelas 2 equipes e será igual tanto para o Coritiba quanto para o rival.
Ocorre que o rival vem jogando no gramado sintético quando atua em casa, desde muitas partidas. Claro, óbvio que os atletas adversários, os atletas do rival estão e estarão, no domingo, mais adaptados que os atletas do Coritiba.
Abdicar, desistir da oportunidade de ir se familiarizando com o gramado sintético, fazendo 2 ou 3 treinos no campo, no estádio do Trieste, não seria uma(mais uma) tolice, um erro?
O campo é e será igual para os 2, mas não tem como negar que o adversário está e estará mais adaptado para jogar no gramado sintético o clássico.
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