O Palmeiras possui um elenco fortíssimo para o nível atual do futebol brasileiro. Claro que não se compara aos tempos de Dudu, Leivinha, Ademir da Guia, Cesar, Luis Pereira e outros. Que saudades daquela academia de futebol.
Hoje os tempos são outros, mas mesmo assim, não podemos imaginar que o elenco do Coritiba hoje pode jogar de igual para igual com o elenco do Palmeiras.
Ocorre que no futebol um time de menor potencial, um elenco sem todo aquele poderio, pode suplantar um teoricamente mais forte.
Para o Coritiba vencer o alviverde paulista precisa entrar em campo sabendo que além de bem distribuído no gramado, bem armado em campo, terá que apresentar uma doação muito maior do que costumeiramente. Uma dose forte de raça, de coração no bico da chuteira, de determinação terá que se fazer presente em cada um dos 11 atletas que estiverem em campo assim que a bolar rolar. E esses predicativos terão que estar presente durante toda a partida, desde o primeiro segundo de jogo até o último apito do árbitro.
E tem mais uma. Em um jogo desses, mesmo a partida sendo em casa, o empate não é tão mal resultado assim. O problema é perder em casa, por exemplo para a Chapecoense ou até para o atual elenco do Botafogo. Claro que o Coritiba não pode entrar dentro do Couto Pereira pensando em empatar. Tem que entrar com o espírito para vencer, mas não dá para ir com tudo, de maneira desordenada para cima do Palmeiras. Aí vai tomar contra-ataques e a coisa pode ficar ruim. A importância de se aproveitar o fator casa em um Campeonato Brasileiro é fundamental, porém em alguns jogos, precisa se ter em mente que se não for possível vencer, empatar é menos ruim do que perder.
Pachequinho sabe disso e tenho certeza que ele mandará a campo um time equilibrado e vai conversar com os atletas de modo coletivo, expondo qual é a melhor maneira de atuar frente ao atual Palmeiras. E também penso que com alguns atletas, o Pachequinho vai conversar de forma individual.
As horas de treinamento que estão separando a vitória diante do Sport e a próxima batalha serão poucas. Não dá para fazer treinamentos longos e se exigir muito dos atletas fisicamente nas sessões de treinos. Assim, um bom papo, usando de artifícios psicológicos, e até mexendo um pouco com o brio dos atletas que fazem parte do atual elenco coxa-branca pode ser uma estratégia significativa no contexto. E óbvio que só papo, só psicológico, não ganha jogo. É preciso muito mais do que apenas isso. É claro que só raça, só determinação, só coração no bico da chuteira também não ganha jogo. Será preciso muito mais do que apenas isso se o Coritiba quiser suplantar o bom elenco do Palmeiras(como escrevi lá em cima, para os moldes e para o atual nível do futebol brasileiro, que convenhamos é sofrível).
"Palmeiras adversário dificílimo"!
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