Leocádio que há pouco mais de 1 ano atrás, tive o prazer de conversar por algumas horas e vi brotar lágrimas dele ao falar da sua esposa(in memoriam), Negreiros, Célio Maciel que em uma folga da equipe profissional pediu para jogar no nosso time das categorias de base em uma ocasião em um amistoso em Campo Largo, Hermes com sua raça, Claudio Marques com sua elegância e habilidade que até já foi técnico do time que atuei em algumas peladas mais recentemente, Hidalgo com quem conversei algumas vezes, Dreyer que foi meu técnico no profissional do nosso amado Coritiba, Krueguer que além de ter sido meu(nosso) técnico nas categorias de base, foi também em muitas partidas no profissional do Coxa, Zé Roberto, Nilo(de vez em quando bato uma bola com o filho do Nilo, o Nilinho Neves), Nico, Pescuma, Oberdã, Jairo, Aladim, Tião Abatiá(que Deus o tenha), Paquito, Helio Pires, Paulo Vecchio que foi meu técnico em um time de meninos da Associação Bamerindus, onde Hiran Cassou era o Preparador Físico, Fito, Braulio, e tantos outros atletas que engrandeceram o nome do Coritiba escrevendo com letras garrafais o clube alviverde no cenário esportivo nacional e internacional. Me lembro nitidamente de quando eu ia para o Belfort Duarte, menino ainda, assistir os jogos daquele Coritiba e saía com o sorriso forte e grande por ter me deliciado com as jogadas que esses caras e outros faziam nas expressivas vitórias do nosso querido Verdão do Alto da Glória.
No final da década de 60 quando vim residir em Curitiba com meus pais e irmãos e na década de 70(em 1977 comecei a atuar nas categorias de base do Coxa - meu primeiro treino no alviverde paranaense foi no Vasquinho da Vila Nori), via um Coritiba forte, um Coritiba verdadeiramente Vencedor que parecia jogar por música. E garra então era o que não faltava aos atletas dos elencos profissionais do Coritiba das décadas de 60 e 70.
O tempo passou e tive a honra de integrar elencos do Coritiba onde estiveram presentes, Jairo, Hermes e Aladim, três daquelas feras que eu via quando garoto, atuar pelos esquadrões de ouro do Coxa. Ah...também tive a alegria de jogar no Coritiba ao lado de Orlando Lelé que fez algumas partidas pelo Coxa na década de 70. Quando eu iria imaginar que um dia jogaria junto com alguns daqueles atletas de primeiro nível que vi jogar e no próprio Coritiba.
"Saudades do Coritiba de outrora"!
Meu sonho de menino era me tornar Atleta Profissional de Futebol, jogar no Coritiba e atuar no Maracanã. Realizei esses 3 sonhos e ainda tive a honra, a alegria e a glória de fazer parte do elenco Campeão Brasileiro de Futebol do Coxa em 1985. Com certeza eu e meus companheiros que começamos nas categorias de base do alviverde paranaense aproveitamos muito do que vimos do futebol praticado pelos atletas coxa-brancas das décadas de 60 e 70 e isso nos ajudou em nossa caminhada futebolística, onde nosso galardão máximo foi realmente o título brasileiro que trouxemos para o estado do Paraná pela primeira vez na história.
"Saudades do Coritiba de outrora"!
Na década de 70 o Coxa conquistou o "Torneio do Povo". Na década de 80 o Coritiba conquistou o "Campeonato Brasileiro de Futebol". De lá para cá já se passaram mais de 32 anos e irá completar 33 agora em 2018, sem que o nosso Glorioso Coritiba Foot Ball Club tenha conquistado algum título expressivo quando se fala em algo nacional.
O Coritiba tem torcedores que já viram, já presenciaram, já viveram as grandes alegrias e que estão sedentos por ver isso novamente. O Coritiba possui torcedores que jamais viram o Coxa no pedestal maior no contexto nacional. São gerações diferentes: uma já festejou títulos que talvez muitos nem acreditassem que aquilo seria possível e outra que jamais gritou forte com conquistas do Coritiba além do território paranaense.
"Saudades do Coritiba de outrora"!
Com a palavra, com a batuta, Samir Namur, seus assessores e Diretoria.
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Para que a minha glória a ti cante louvores, e não se cale. Senhor, meu Deus, eu te louvarei para sempre. (Salmos 30:12)