Ninguém pode negar que a vantagem do Operário é grande.
Em uma finalíssima largar com 2 gols na frente no placar é algo que qualquer time quer e gosta.
O Operário de Ponta Grossa é um time certinho, com um certo conjunto, com boa distribuição no gramado e tem alguns bons valores.
O goleiro deles não é nenhum Jairo, mas sabe se posicionar embaixo dos 3 paus e vez por outra vai bem na saída do gol. O lateral direito também vai bem e tem um excelente preparo físico. A dupla de zaga é firme e o lateral esquerdo que ficou algumas partidas de fora, voltou e logo emplacou o primeiro gol no domingo passado. No meio Pedrinho, jogador habilidoso e rápido, com Rui que faz muito bem o papel de "10" fazem a coisa acontecer. E na frente o Operário se deu ao luxo, de mesmo sem seu artilheiro Douglas no último 2 X 0, ter um outro atacante chamado Joelson que sonha que vai fazer gol e faz.
Portanto, minha gente, a coisa não será fácil. Reverter o placar não será tão simples assim. Ainda mais em se tratando de uma final.
Porém o nosso Coritiba terá ao seu lado a nossa maravilhosa e empolgante torcida alviverde. O fator Couto Pereira, se bem explorado, se bem aproveitado pelos nossos representantes no gramado, pode significar muito hoje.
Talvez as duas únicas vezes que vi o Coritiba de 2015 jogar um pouco de futebol, foi nos primeiros 30 minutos do Atletiba e no segundo tempo de Coritiba 3 X 0 Londrina.
Entendo que para reverter o placar hoje, o Coritiba terá que jogar muito mais bola do que jogou nessas 2 ocasiões que citei. Final é Final.
Até psicologicamente o placar adverso atrapalha.
O Coritiba terá que passar por cima de tudo isso, aproveitar e muito bem o fator Couto Pereira e como um trator procurar ir amassando seu adversário desde o início. O amassando que eu digo é via jogar um bom futebol.
Vejo como plenamente possível a reversão do placar, mas tem que jogar bola e muita bola para isso se materializar.
Será que o Coxa faz 3?
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