Estrela Dourada
Mais um jogo do Coritiba, mais uma decepção com o Coritiba.
E, para muitos, novamente culpa do azar.
Aí eu pergunto: entrar para jogar contra um Atlético-GO com três volantes, fazer alterações bisonhas do tipo da do Lucas Mendes pelo Maranhão (o que se pretendia com isso????), ter deixado Edson Bastos como titular mesmo com ele atravessando uma gigantesca má fase, nunca ousar e se permitir jogar com dois atacantes na frente (pois Marcos Aurélio está sempre um pouco recuado, embolando e fazendo firulas na intermediária), tudo isso é culpa da má sorte?
O discurso da falta de sorte caberia para poucos jogos, apenas. Quando ele (o argumento da falta de sorte) vira uma coisa sistemática, perde completamente o sentido, e não se sustenta por si só.
Porém, mais incrível que essa mesmice do nosso treinador é a tolerância que muitos demonstram com a situação pela qual estamos passando, situação essa completamente incompatível com os repetitivos discursos de ter como meta a classificação à Libertadores. Essa tolerância, debitada na conta de uma possível falta de sorte, impede que se tome uma providência ou que, pelo menos, se esboce uma mudança. E o mais assustador de tudo é que esse filme já passou antes no Alto da Glória, mas acho que muitos se esqueceram de como ele acabou.
Não foi o azar que nos tirou o ponto que nos faltou em 2005. E em 2009.
xxx
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