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Estrela Dourada
Ontem fiquei olhando várias e várias vezes o replay do gol do Coxa. Olhava e voltava o vídeo. Olhava e voltava o vídeo. Mas só prestei atenção no belo cruzamento de Alex e na cabeçada de Arthur umas duas vezes, das muitas que assisti.
O que prendeu verdadeiramente os meus sentidos, e me “tirou do ar”, e também me tirou o ar, por alguns instantes, foi a comemoração da torcida. Não que ela tenha sido diferente do usual. É que, pela primeira vez, e nem sei o porquê, notei como quase todos os torcedores erguem os seus braços ao céu, juntos, formando como que um V de vitória, não apenas comemorando, mas como que abençoando o time, ou agradecendo aos céus pela benção de poder acompanhar mais um gol do Coritiba.
Seguindo com os devaneios, lembrei-me do fantástico Lombardi Jr, e da Equipe Positiva na Rádio Clube Paranaense, "a nossa B2" ("é como se você tivesse vendo, no seu rádio a transmissão"...). Lombardi Junior, que narrava os três atle-tibas decisivos do paranaense de 1978 enquanto eu, na arquibancada do Couto Pereira, radinho colado no ouvido, presenciava in loco um dos maiores espetáculos que já vi no futebol. Lombardi Jr, que no último dia 16 de janeiro completou 19 anos de narração dos jogos de um lugar com visão privilegiada, dividindo o microfone com o grande Durval Leal, o “maquininha” (que nos deixou há 13 anos), com o “professor” Oldemar Kramer no plantão esportivo, ladeado por Coxas Brancas ilustres, e para onde apontam os braços da torcida Coxa Branca quando comemora os gols do Coritiba.
Braços esses, da torcida alviverde, que agora estão ligados aos pés de Alex e que, ao perceberem esse “menino” ajeitar uma bola, já se preparam para se erguer e para reverenciar o Coritiba, em um momento em que nada mais importa e nada mais existe, além da alegria de ser Coxa Branca.
Coooooooooooooooooxxaaaa!!! Estremece esse gigante de concreto armado... Braços erguidos ao céu!! Bonito... Alegria, alegria, alegriiiiia do meu povão Verdão Coxa Branca...
PS: Não tenho tempo para twitter, facebook e afins, mas criei uma conta no INSTAGRAM só para postar as fotos de por onde já levei a camisa do Coxa.
Quem quiser olhar (e divulgar) é só procurar por mpopini
Ainda estou atualizando, bem aos poucos, pois tenho um bocado de fotos...
xxx
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Marcus Vinicius Fonseca Popini foi ao Estádio Belfort Duarte, hoje major Antonio Couto Pereira, pela primeira vez, em 1975, aos nove anos de idade. Coxa Branca de nascimento, pai de duas filhas, geólogo pela UFPR com mestrado em Geofísica pela UFBA, participante do site COXAnautas desde 2006, Popini hoje corre o mundo por conta de sua profissão, sempre levando as cores do Coritiba por onde passa.
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Para que a minha glória a ti cante louvores, e não se cale. Senhor, meu Deus, eu te louvarei para sempre. (Salmos 30:12)
