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Estrela Dourada
Vanderlei fez duas defesas (uma delas em demonstrando um reflexo espetacular) que evitaram dois gols atleticanos.
Diogo, a despeito da imprudência em um lance que poderia ter resultado em um pênalti contra o Coritiba, também evitou outros dois gols rubro negros.
O Coritiba não jogava bem e, em alguns momentos, chegava a ser dominado pelo vice lanterna do campeonato.
Mas eis que, quando o jogo se encaminhava para um empate que “premiaria” as duas equipes, eis que surge o talento de Alex para, mais uma vez, decidir um jogo a nosso favor. Ao driblar e ultrapassar o lateral esquerdo adversário, e fazer um passe magistral para Robinho, Alex pavimentou o caminho que os astros parecem ter escolhido para o angolano Geraldo: o de algoz do Atlético.
“Para mim, se fosse só Atletiba seria maravilhoso. Eu seria o artilheiro do Brasileiro”, foi o que disse Geraldo após o jogo. Genial! E eu, que havia dito aqui antes que não achava que Geraldo seria um substituto para Rafinha, volto para me corrigir: em Atle-Tibas, quem não tem substituto é Geraldo.
Eu falei também de Chico, e disse preferir Emerson como titular. Continuo a pensar assim, a despeito de Chico continuar a demonstrar muita vontade e muita garra em campo. É de jogadores com esse tipo de postura que precisamos para compor o nosso elenco, se realmente queremos deixar de ser eternos coadjuvantes.
Ganhamos mais um Atle-Tiba, enfim. Em sete rodadas do Brasileirão, aproveitamos 70% dos pontos que disputamos, não perdemos nenhum jogo e não há ninguém na nossa frente na tabela do campeonato. O retrato do momento é esse. Se continuaremos assim, ou não, é assunto pra outra hora. Hoje é dia de comemorar mais uma vitória sobre o Atlético. E nada mais importa!
Fui com minha irmã, atleticana de carteirinha, ao Maracanãzinho, sábado e domingo passados, acompanhar os jogos da Seleção Brasileira de Vôlei, na Liga Mundial. E me lembrei dos tempos em que, em dia de clássico, ia ao Couto Pereira ao lado em uma turma de amigos Coxas e atleticanos, todos devidamente trajados com suas camisas, na maior PAZ do mundo. Uma pena, mesmo, que isso hoje em dia só seja possível em família, e longe de Curitiba. Culpa não só da intolerância, mas também da ignorância de quem prega o culto a idiotices como cores e nomes. Infelizmente, uma guerra que nunca terá fim, nem vencedores.
Eu te amo maninha. E admiro a tua devoção ao seu clube de coração. Mas, pra variar, hoje quem está mais feliz sou eu. De novo.
Instagram: mpopini
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Marcus Vinicius Fonseca Popini foi ao Estádio Belfort Duarte, hoje major Antonio Couto Pereira, pela primeira vez, em 1975, aos nove anos de idade. Coxa Branca de nascimento, pai de duas filhas, geólogo pela UFPR com mestrado em Geofísica pela UFBA, participante do site COXAnautas desde 2006, Popini hoje corre o mundo por conta de sua profissão, sempre levando as cores do Coritiba por onde passa.
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Para que a minha glória a ti cante louvores, e não se cale. Senhor, meu Deus, eu te louvarei para sempre. (Salmos 30:12)
