Estrela Dourada
Acabou empatado o primeiro Gre-Nal do Campeonato Brasileiro 2006....O clássico terminou em 0x0, num Beira-Rio que recebeu grande público e se transformou em palco de guerra, especialmente pelo enfrentamento entre a torcida do Grêmio e a Brigada Militar.
Como já virou rotina, as torcidas vermelha e azul outra vez se envolveram em brigas e causaram confusão, especialmente nas imediações do complexo e dentro do Beira-Rio. Houve forte enfrentamento entre os tricolores e a Brigada Militar, que teve enormes dificuldades para se impor.
... - ao mesmo tempo em que os vândalos da torcida gremista ateavam fogo nos banheiros químicos que haviam sido jogados no fosso do Beira-Rio.
O jogo chegou a ser interrompido por alguns minutos e, quando recomeçou, a equipe dona da casa tentou voltar a se impor, mas logo em seguida o fogo aumentou frente à torcida gremista e os bombeiros entraram para solucionar o problema, mas foram recebidos a pedradas.
http://esporte.uol.com.br/futebol/ultimas/2006/07/30/ult59u103180.jhtm
O River Plate pôs fim ao sonho do Corinthians de conquistar a Copa Libertadores. ... A partida foi encerrada aos 40min do segundo tempo por confronto de torcedores corintianos com a polícia.
Após o terceiro gol do River Plate, torcedores corintianos arrombaram o portão que dá acesso ao campo, e alguns chegaram a invadir o gramado. O árbitro chileno Carlos Chandía encerrou a partida por falta de segurança.
http://esportes.terra.com.br/futebol/libertadores2006/interna/0,,OI991302-EI6358,00.html
Futebol tem década perdida após barbárie no Pacaembu
... no dia 20 de agosto de 1995, o Pacaembu, um dos estádios de futebol mais tradicionais de São Paulo, foi o campo de batalha entre torcedores de Palmeiras e São Paulo, durante jogo final da extinta Supercopa de Futebol júnior. O saldo da batalha foram 101 feridos e um morto: Márcio Gasparin da Silva, um adolescente de 16 anos.
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O caso mais recente ocorreu em Minas Gerais, quando o cruzeirense Washington Sebastião Pereira, 26 anos, morreu baleado em um ponto de ônibus por causa de uma briga entre torcedores de Cruzeiro e Atlético-MG, após partida entre as duas equipes pela Taça BH de futebol júnior. Um adolescente de 17 anos se entregou à polícia e confessou ter sido o autor dos disparos.
http://esportes.terra.com.br/futebol/brasileiro2005/interna/0,,OI635952-EI4847,00.html
Em 1996, o Atlético venceu o Fluminense nas Laranjeiras e parte da torcida tricolor, inconformada com o resultado e a má campanha de seu time, espancou o goleiro Ricardo Pinto. O arqueiro já havia defendido o time carioca e feito história por lá. Mas naquela época era ídolo no Atlético.
Ricardo Pinto foi hospitalizado em estado grave e passou por uma delicada cirurgia para a retirada de um coágulo no cérebro.
http://correiometropolitano.com.br/noticia.php?Cd_Noticia=6307
Em 2004 dois casos graves que ocorreram em São Paulo tiveram repercussão nacional: o caso do estudante de 16 anos, torcedor corintiano, espancado por integrantes da Mancha Alviverde no mês de maio e o caso do torcedor do São Paulo Futebol Clube, também estudante, 17 anos, assassinado em setembro com um tiro dentro de um ônibus, supostamente por torcedores da Gaviões da Fiel, torcida organizada do Sport Club Corinthians Paulista.
http://www.urutagua.uem.br//007/07paula.htm
Guardadas as proporções e levando-se em consideração a população, a quantidade de grandes torcidas e o número de clássicos por Estado, Belo Horizonte tem um índice de homicídios relacionados ao futebol maior do que Rio de Janeiro e São Paulo, cidades que reconhecidamente possuem problemas de segurança. Pesquisa da Unicamp, em parceria com a Universidade de Rotterdam, na Holanda, que coletou dados dos anos de 1967 a 2009, mostra que foram registradas 12 ocorrências na capital mineira, contra 20 de São Paulo e 13 do Rio de Janeiro.
http://www.copa2014.org.br/noticias/777/BH+E+LIDER+DE+VIOLENCIA+NO+FUTEBOL.html
A violência do ponto de vista extrínseco
É sabido de que um dos principais fatores que contribuem para a violência no futebol seria a presença das torcidas organizadas, que muitas vezes vão ao estádio para protagonizar cenas de violência, em vez de apoiarem seu clube a sair vitorioso da partida. Esses torcedores são identificados pela sociedade como vândalos, que provocam momentos de terror em todos os expectadores que vão ao estádio para apoiarem seu clube de coração.
Em seus estudos, Pimenta relatou que a mudança de comportamento do torcedor nas arquibancadas modificou-se consideravelmente dos anos de 1980 pra cá. Para esse autor, isso aconteceu devido ao surgimento de configurações organizativas com característica burocrática/militar, fenômeno esse essencialmente urbano, que criou uma nova categoria de torcedor, ou seja, "torcedor organizado".
Outro fator que vem contribuindo para a ascensão da violência nas arquibancadas seriam os meios de comunicação, devido ao grande sensacionalismo com que vinculam suas informações e produzem a impressão de o fato ter proporções muito maiores do que realmente aconteceu.
http://www.efdeportes.com/efd113/a-violencia-nos-estadios-de-futebol.htm
Torcida invade o gramado e protagoniza cenas lamentáveis
Alguns torcedores do Coritiba, que fizeram uma festa linda no começo do jogo, transformaram o gramado num campo de batalha ao final da partida. Alguns invadiram o campo e partiram para cima do trio de arbitragem e dos jogadores e integrantes da comissão técnica do Fluminense. As agressões foram bárbaras e a polícia não conseguiu conter a torcida.
Torcedores e policiais foram feridos por cadeiras arremessadas no gramado. Após alguns minutos, a tropa de choque da polícia chegou e houve um confronto em campo. Balas de borracha foram usadas para conter destemperados torcedores Coxas insatisfeitos com o rebaixamento.
O resultado de toda a confusão foi dezenas de torcedores e policiais feridos.
http://www.gazetadopovo.com.br/esportes/conteudo.phtml?id=952023&tit=Coxa-e-rebaixado-para-a-2-divisao-e-torcida-promove-quebra-quebra
Coxa começa a pagar pela violência de “torcedores”
Interdição preventiva do Couto Pereira abre série de sanções ao clube pelos distúrbios de domingo. Pelo menos R$ 500 mil devem ser gastos para consertar o que foi quebrado no estádio.
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A selvageria ganhou a mídia nacional e internacional. Foto de um torcedor ensanguentado ilustrava a página inicial do site espanhol As. “Sangue e pranto no descenso do Coritiba”, dizia uma das manchetes.
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Em entrevista coletiva, o coronel Jorge Costa Filho, disse que a Polícia Militar do Paraná vai propor o fim das torcidas organizadas de Curitiba. A iniciativa partiu após vários incidentes envolvendo torcedores no domingo marcado pelo rebaixamento do Coritiba no Brasileirão.
http://www.gazetadopovo.com.br/esportes/conteudo.phtml?tl=1&id=952240&tit=Apos-barbarie-no-Couto-Pereira-estadio-e-interditado
O que impede a Império Alviverde de continuar indo aos jogos, vestindo a camisa do Coritiba ao invés da camisa da organizada, entoando cânticos de apoio ao Coritiba, ao invés de declarações de guerra e gritos de auto exaltação, e ostentando faixas e bandeiras com o nome do Coritiba, ao invés do nome da organizada?
Penso que a resposta é simples: agindo dessa forma, não haveria como vender a “marca” Império Alviverde. Cessariam, então, as fontes de arrecadação de dinheiro com a venda de artigos relacionados à torcida organizada. E aí cabe outra pergunta: sem recompensa financeira (que, penso eu, admitindo a possibilidade de erro por desconhecer a existência de prestações de contas, não deveria ir além do mínimo necessário para viabilizar excursões e materiais da torcida) não vale a pena apoiar o clube?
Obviamente, seria um erro fechar os olhos e não querer ver que a Império Alviverde já proporcionou espetáculos belíssimos no Couto Pereira, ou bancar o surdo e não querer ouvir os gritos de apoio ao time que muitas vezes incendeiam o estádio todo. Posar de distraído e não reconhecer que ela tem grande responsabilidade na mudança de parte cultura da torcida Coxa Branca, antes fria, embora igualmente exigente, potencializaria ainda mais esse erro.
Por outro lado, desconsiderar os efeitos colaterais do agigantamento dessa torcida organizada também seria um erro cujo preço seria (está sendo) altíssimo. Na esteira do crescimento da Império vieram os tais Comandos, quase sempre beligerantes ao extremo, e responsáveis por muitos dos distúrbios que ocorrem nos dias de jogos. A suposta “organização” da torcida conferiu a ela, e a seus membros, uma falsa sensação de poder, tornando factíveis atos de hostilidades que só são possíveis quando o coletivo "impera" sobre o individual (o que não deixa de ser uma definição sutil de covardia, quando prevalece o viés da agressividade).
http://www.coxanautas.com.br/colunistas/popini/conteudo.phtml?id=4462
Torcedor do Paraná é morto em briga de torcidas em Curitiba
Horas antes de começar a partida entre Coritiba e Sport Recife, no Couto Pereira, a rivalidade entre torcedores causou a morte do adolescente Diego Henrique Raab Goncieiro, 16 anos, que era integrante da torcida organizada Fúria Independente, do Paraná Clube. A vítima foi baleada no rosto, em frente à sede da Fúria, na Rua Doutor João Skalski, no Jardim Botânico. Ele estava com um grupo de jovens, que iria apoiar a torcida do Sport.
A confusão também envolveria torcedores da Fanáticos, torcida organizada do Atlético Paranaense. De acordo com uma das testemunhas, que estava com Diego, o grupo deixava o local quando quatro carros passaram em frente ao endereço da Fúria e dispararam aleatoriamente. O único atingido foi Diego. O crime ocorreu por volta das 12h30, mas o rapaz morreu às 16h20, no Hospital da Polícia Militar.
http://www.parana-online.com.br/editoria/policia/news/617828/?noticia=TORCEDOR+DO+PARANA+E+MORTO+EM+BRIGA+DE+TORCIDAS+EM+CURITIBA
Torcedor do Goiás é baleado após jogo no Serra Dourada, em Goiânia
Um torcedor do Goiás Esporte Clube foi baleado com um tiro na perna, na saída do jogo entre o time esmeraldino e o Atlético Paranaense, pela 25ª rodada da série B do Campeonato Brasileiro, no sábado (15), no Estádio Serra Dourada, em Goiânia,
Segundo a polícia, a vítima foi abordada por quatro jovens em um carro. Eles pediram para que ele tirasse a bermuda, que era do torcida organizada do Goiás, a Força Jovem, e atiraram na perna dele.
Os quatro suspeitos foram encaminhados para Delegacia de Capturas. Três deles foram indiciados por roubo e o quarto jovem por roubo e tentativa de homicídio. Segundo a polícia, ele teria atirado no torcedor. A vítima reconheceu os suspeitos. Com eles, a polícia encontrou uma pistola e matérias da torcida organizada do Atlético Paranaense. Segundo a polícia, os jovens eram aliados à torcida do Vila Nova.
“São torcedores do Vila Nova, da Esquadrão Vilanovense. Isso de acordo com eles mesmos. São aliados à torcida do Atlético Paranaense. É uma briga de torcidas”, declara o policial Felipe Feitosa.
http://g1.globo.com/goias/noticia/2012/09/torcedor-do-goias-e-baleado-apos-jogo-no-serra-dourada-em-goiania.html
Torcedores entram em confronto após o clássico
Após o empate em 0 a 0 no Atletiba da Vila Capanema quarta-feira (22), uma série de confrontos entre as torcidas do Atlético e Coritiba aconteceram em Curitiba. Foram registradas brigas na Praça Eufrásio Correia, no Centro, no terminal do Cabral e na Rua Brasílio Itiberê, na Água Verde. No interior do ônibus da linha Santa Cândida-Capão Raso, um homem foi esfaqueado. E em Pinhais, na região metropolitana, um menino de 14 anos se feriu com os estilhaços de vidro de um ônibus atingindo por um tiro.
http://www.jornaldelondrina.com.br/online/conteudo.phtml?id=1226207
Briga entre torcedores deixa cinco baleados em Curitiba
Começou cedo a confusão motivada pela rivalidade entre torcedores de Atlético e Coritiba, que se enfrentam no clássico das 17h deste domingo (04), na Arena da Baixada.
Nesta manhã, grupos de torcedores dos dois times entraram em confronto, no bairro Santa Cândida, e, na confusão, cinco pessoas foram baleadas.
Os feridos foram encaminhados por populares ao Hospital Cajuru, onde funcionários avisaram a polícia sobre a briga.
http://www.parana-online.com.br/editoria/policia/news/578656/
Medida para Atle-Tiba não evitou briga de torcidas
Após clássico do Durival de Brito quarta-feira, violência entre torcedores de Furacão e Coxa aconteceu na cidade
O fato do Atle-Tiba de quarta-feira ter apenas torcedores do Furacão não impediu que acontecessem episódios de vandalismo na capital paranaense. Após o clássico, que terminou em 0 a 0 no Durival de Brito, houve confrontos entre a torcida do Coritiba e a do Atlético-PR pela cidade.
Segundo policiais, na Praça Eufrásio Correia, a poucas quadras do Estádio Durival de Brito, ocorreu o primeiro incidente. Alviverdes estariam fazendo uma tocaia, à espera do final da partida, para atacar os torcedores adversários. O tumulto, que acabou quando 20 carros de polícia (Militar e da Guarda Municipal) chegaram, teve ainda a depredação de um ônibus. Cinco torcedores do Coritiba foram presos - todos menores de idade. Também dentro de um ônibus houve o esfaqueamento de um homem, que teria sido assassinado por um torcedor do Atlético-PR.
http://www.lancenet.com.br/minuto/Medida-Atle-Tiba-evitou-briga-torcidas_0_651534960.html
E, ontem, 20 de fevereiro de 2013:
Torcedor do San Jose morre após ser atingido por sinalizador de torcida do Corinthians
Um garoto de 14 anos, torcedor do San Jose, morreu após ser atingido por um rojão durante o empate por 1 a 1 com o Corinthians, nesta quarta-feira. O boliviano se chamava Kevin Beltrán Espada, era de Cochabamba e, segundo a polícia local, foi acertado no rosto por um artifício atirado pela torcida brasileira presente em Oruro.
http://esporte.uol.com.br/futebol/campeonatos/libertadores/repercussao/2013/02/20/torcedor-do-san-jose-morre-apos-ser-atingido-por-sinalizador-de-torcida-do-corinthians-diz-radio.htm
De tudo o que foi reproduzido acima, só restam duas perguntas:
1 - Até quando os clubes de futebol continuarão a ser CÚMPLICES de todas essas tragédias, na medida em que apoiam e incentivam a existência das torcidas organizadas?
2 - E se fosse alguém da sua família que tivesse matado ou morrido por causa de uma partida de futebol?
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