Estrela Dourada
Comecei o dia de ontem perguntando aos amigos de lista de WhatsApp: “e aí, prontos para a oliveirada de hoje? ”
E não é que ela veio mesmo, dessa vez atendendo pelo nome de Getterson?? Resultado: medroso e jogando com dez (ou menos) boa parte do jogo, o Coritiba só fez se segurar em campo, sofreu pressão o tempo todo, não levou perigo algum ao goleirinho atleticano, achou um gol meio sem querer, em uma bola levantada na área, teve em Wilson, de novo, o melhor jogador em campo e levou quatro bolas na trave. Ainda assim, por conta daquelas coisas do futebol, só não saiu com a vitória, que teria sido injusta (mas dane-se) por conta de um erro da arbitragem e, principalmente, por conta da estupidez, mais uma vez, de um jogador nosso, que cometeu outro pênalti idiota já próximo ao final da partida (cadê a porcaria do técnico experiente para orientar os jogadores a evitarem isso???).
Porém, pior que o desempenho pífio do time coritibano, que, aliás, não é nenhuma novidade, é ver e ouvir a choradeira da torcida Coxa Branca. “Ah, mas SE o juiz tivesse dado o pênalti no Rildo, mimimi, mimimi....”. Sim, SE o juiz tivesse dado o pênalti no Rildo, talvez tivéssemos conseguido o segundo gol, muito embora para o nosso time seja mais comum perder do que converter pênaltis. E sim, também, SE o juiz tivesse dado o pênalti no Rildo, não teria acontecido o contra-ataque atleticano, o que não impediria, entretanto, que Iago ou outro inconsequente qualquer tivesse outro surto de idiotice e cometesse outra falta desnecessária, ou mesmo que eles parassem de acertar a trave e colocassem uma bola para dentro.
O fato é que que o choro foi tanto, que as lágrimas cegaram boa parte da torcida, que não conseguiu enxergar a nossa incompetência como time, nem parar pra pensar na ineficiência e na impotência que temos demonstrado em campo. Vindo de uma derrota em casa para um Vitória da vida, sequer conseguimos demonstrar uma evolução mínima como equipe, mesmo com o excelentíssimo e idolatrado Sr. Marcelo Oliveira tendo duas semanas (descontadas as merecidíssimas folgas que nossos guerreiros tiveram) para treinar e tentar organizar a equipe.
A perspectiva nas próximas rodadas, em que jogamos três partidas fora e uma em casa, ainda que jogar em casa não signifique mais porcaria nenhuma pra nós: sombras, escuridão e mais oliveiradas. Mas não interessa, né? O juiz roubou. Buááááááá... Quem sabe assim, bancando os coitadinhos, fique mais fácil aceitar o rebaixamento que, além de parecer inevitável, será muito bem vindo, já que teremos que recomeçar do zero mesmo, com outra diretoria, outro time, outro técnico...
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