Estrela Dourada
Mais uma eleição sem novidades no Coritiba. Repetindo o que têm acontecido nos últimos pleitos, a chapa vencedora nada mais é do que uma dissidência da chapa que havia conduzido Rogério Bacellar ao poder.
Há tempos tem sido assim: uma chapa se elege, passa-se algum tempo, parte da chapa abandona o barco, cria um grupo à parte quando da proximidade das eleições, esse grupo apresenta um nome relativamente desconhecido da torcida, que surge como “novidade” e se elege para mais três anos no poder.
Confesso, porém, que entre as opções que apareceram, fica difícil saber qual seria a melhor. Ouvindo os debates, parece-me que o candidato eleito é, de longe, o mais articulado e conhecedor das coisas do clube, até pelo fato de presidir um dos seus Conselhos. Lamento, apenas, e lamento muito, o fato de sua candidatura ter nascido e crescido sobre a tentativa de posar como oposição, uma vez que a ascendência Coxa Maior praticamente desapareceu dos currículos dos eleitos, ainda que vários membros do G5 tenham esse DNA em suas veias. Julgo que teria sido mais legítimo ter assumido a chapa pela qual entraram no clube, juntamente com o presidente Bacellar, e ter pregado uma correção dos erros cometidos em sua gestão. Mas, enfim, não nos resta outra opção que não seja torcer pelo sucesso dos vencedores e blá, blá, blá... (tudo aquilo que todo mundo já sabe).
Vida nova para o Coritiba? O tempo dirá. Tempo que não temos de sobra, cabe bem lembrar.
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Para que a minha glória a ti cante louvores, e não se cale. Senhor, meu Deus, eu te louvarei para sempre. (Salmos 30:12)