Estrela Dourada
Já que não consegue contratar jogadores, a diretoria do Coritiba contratou um psicólogo.
Depois do que se viu ontem no Couto Pereira, em que mais uma vez apresentamos um futebol medíocre, o tal psicólogo pode escolher a camisa que quiser e entrar em campo. Para não cometer injustiças, deixa o Ruy, que mostrou muita vontade, fez gol e deu alguns bons passes, e o Rafhael Lucas, que tem jeito e sorte de artilheiro. Nas outras nove posições, o psicólogo joga fácil.
A cada ataque do Fortaleza ontem, a torcida Coxa Branca tomava um susto. O que se via em campo era um Coritiba completamente desorganizado, com os jogadores da defesa batendo cabeças (consequência dos cinco meses que Marquinhos Santos jogou no lixo, ao se recusar até mesmo a testar alternativas ao seu ridículo esquema com três volantes). Welinton, por exemplo, foi simplesmente bisonho. Carlinhos parece ter desaprendido a jogar bola. E, enquanto os volantes tentavam se adaptar à presença de dois meio campistas com capacidade de armação de jogadas, Negueba fazia mais uma partida ridícula. Aliás, certamente seria melhor jogar com apenas dez jogadores do que ter esse peladeiro em campo. Jogador medíocre, que se preocupa apenas em fazer firulas inúteis, que não acerta um passe, que atrapalha ainda mais o já enfraquecido time que temos, e que, a despeito disso, se permite ainda ficar putinho com os torcedores quando é, tardiamente, como sempre, substituído.
Porém, a despeito de toda essa mediocridade, o Coxa avançou na Copa do Brasil. E agora vai encarar na próxima fase, finalmente, um time da Série A, a Ponte Preta. Série A que nos reserva, já no próximo sábado, o primeiro jogo do ano contra um time grande, ainda que também em crise: o Grêmio de PoA. Espero que até lá o psicólogo já reúna condições físicas para atuar os noventa minutos. Caso contrário, qualquer coisa diferente de mais um dia de sofrimento será um milagre.
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