Estrela Dourada
Esse Coritiba aí é o da torcida que aplaude um time que acabou de levar 5x0 de um Atlético da vida, EM UMA FINAL DE CAMPEONATO!
É o Coritiba daqueles que elogiavam nosso elenco depois de uma vitória contra o time reserva do Avaí.
É o Coritiba dos presidentes sem pulso, sem coragem; dos dirigentes aventureiros; dos “piás de prédio” que só são homens no WhatsApp.
E o Coritiba dos que toleram a mediocridade, dos que idolatram peladeiros, dos “revolucionários”, dos que condenam quem não aceita a pequenez.
Esse Coritiba aí é o dos Ney Francos e Gilson Kleinas da vida, é o Coritiba dos técnicos fracassados, dos especialistas em rebaixamentos.
É o Coritiba dos “pés no chão”, tão no chão que não se erguem mais sequer para sair do lugar.
É o Coritiba dos refugos, das apostas que nunca vingam, das sobras dos outros times, dos jogadores sem alma, sem brio, sem vergonha na cara...
É o Coritiba da cegueira, da “última chance”, da insistência burra e suicida.
É o Coritiba da dor, da ferida que não cicatriza, do desespero, da frustração eterna, do sofrimento infinito.
É o Coritiba da alegria impossível!
Não, esse Coritiba, decididamente, não é o meu!
O meu Coritiba, dizem que morreu em 1989. E talvez seja verdade, porque eu nunca mais o vi.
A opinião dos colunistas não refletem, necessariamente, a opinião do site.
Cada colunista tem sua liberdade de expressão garantida e assinou um termo de uso desse espaço.
Para que a minha glória a ti cante louvores, e não se cale. Senhor, meu Deus, eu te louvarei para sempre. (Salmos 30:12)