Estrela Dourada
Tenho duas filhas, uma de dezoito anos, outra de cinco. E é no mundo da pequena que vou buscar seguidas lições sobre como acreditar no que parece ser impossível.
O Papai Noel, o Coelhinho da Páscoa, a Chapeuzinho Vermelho, a Ana e a Elsa... Ainda que, um dia (que pode ser amanhã, até), minha filha venha a descobrir que eles não existem, a fantasia de poder acreditar neles trouxe a ela muitos momentos bons, mágicos, de alegria, enfim.
Em semana de Atletiba, vale a pena adentrar esse mundo fantástico, em que tudo é possível. Vai que o Coritiba entra em campo, domingo, e, lembrando os bons tempos (que eu acho que existiram mesmo, não é?), joga com garra, com raça, e vai buscar uma vitória capaz de mudar o seu rumo no campeonato?
Kléber pode ser o Papai Noel da vez, Lúcio Flávio o Coelhinho, Ney Franco um dos irmãos Grimm. Pelo menos até domingo que vem, vou acreditar que o (novo?) Coritiba será imbatível. E, assim como a minha filha ainda não descobriu que o Papai Noel não existe, mesmo que esteja bastante desconfiada disso, espero que não abreviem esses meus momentos de devaneios, pois não há nada igual, nem que alegre mais a alma, do que a sensação de imaginar um Coritiba vitorioso novamente....
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