Estrela Dourada
Reconstrução? Recomeço? Renascimento?? São muitas as denominações que se podem dar a este ano que se inicia para o Coritiba. É só escolher alguma que lhe machuque menos, ou que alimente mais a sua ilusão, e seguir em frente com ela.
Mas a realidade que nos aguarda é um ano cujo calendário futebolístico que importa nos excluiu das quartas feiras e dos domingos. Nosso time jogará somente às terças, sextas e sábados. Tampouco teremos a oportunidade de acompanhar bons jogadores, ou bons times. O que teremos pela frente é CRB, Sampaio Correia, Boa Esporte, CSA, Juventude, São Bento, Brasil de Pelotas, e por aí vai.
Não sei se o Coritiba ainda vai anunciar alguma contratação razoável até amanhã, dia da reapresentação, mas até agora é um dos poucos times do Brasil que está praticamente zerado em termos de reforços para 2018, já que trouxe apenas um volante desconhecido de outro time que também foi rebaixado e mais Cesar Benitez, que estava praticamente encostado no Olímpia, sem ser aproveitado. Talvez seja melhor assim, não trazer ninguém logo de cara e ver o que dá pra fazer com o que temos em mãos, muito embora o que temos em mãos seja o que nos trouxe até aqui.
Pela estratégia adotada pela nova (?) diretoria, caberá aos oriundos das categorias de base (técnico e jogadores) a nossa salvação, que deverá ocorrer sob uma dotação orçamentária cumprida à risca. Tudo isso é muito lindo, como têm sido lindos os discursos dos eleitos, desde dezembro passado, mas tem que obrigatoriamente funcionar, pois o prejuízo de não conseguir o acesso já em 2018 seria muito maior do que qualquer eventual “loucura” para não jogar tanta responsabilidade unicamente não mão de inexperientes. E como foi com essa plataforma que essa diretoria foi eleita, não cabe nenhuma trégua, nem tempo “para ver se dá certo”, pois não se trata de uma aposta, e sim do futuro do Coritiba (...), muito menos são pessoas novas no clube, posto que a maioria dos eleitos também fazia parte da fracassada Coxa Maior.
Então, que paguemos logo todos os nossos pecados, em termos de futebol, e que deste ano nos livremos o mais rápido possível. E, de preferência, que seja a última vez.
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