Estrela Dourada
Mais do que ficar patrulhando alucinadamente o que os outros dizem ou de querer impor o que é certo ou errado, eu já fiz o que acho que posso fazer para ajudar (um pouco) o Coritiba em 2018: adiantei o pagamento da minha anuidade de sócio, mesmo sabendo que os quase 900 km que me separam de Curitiba dificultam um pouquinho minha ida aos jogos no Couto Pereira.
O que vai ajudar de verdade o Coritiba, doravante, não é ficar fazendo discursinho bonitinho, batidinho, cheio de “eu acredito...”, ou de “vou esperar pra ver...”, vindos da torcida, ou de cantos da sereia, cheios de palavras bonitas e rebuscadas, capazes de convencer até a quem antes tinha opiniões antagônicas, vindos da diretoria. O que vai salvar o Coritiba, ou ao menos manter acesa a esperança de não deixa-lo morrer, é atitude.
Para quem tem condições, associar-se ou voltar a ser sócio, sem falsas desculpas, sem mimimi, porque o clube é movido a dinheiro, infelizmente; para quem não tem condições, mas pode assistir a um jogo ou outro, fazê-lo sempre que possível; para aquele que tem uma camisa do Coritiba, usá-la sempre, com orgulho, para ter direito de exigir que nossos jogadores façam o mesmo.
Promessas não me interessam mais, discursos bonitos tampouco. Para que que o Coritiba ainda tenha alguma perspectiva de futuro, não há mais espaço para qualquer tipo de tolerância, nem há de se dar ouvidos para súplicas que roguem por paciência, pois foi aguardando e tolerando que chegamos até esta altura do poço (será o fundo?). É hora de agir, não aguardar. É hora de cobrar, sim, mas com consciência, levando em consideração se oferecemos ao clube alguma coisa em troca, pois essa relação clube-torcedor é uma via de mão dupla.
Desde que fomos novamente rebaixados, esgotou-se o tempo das palavras, começou o tempo das ações.
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Para que a minha glória a ti cante louvores, e não se cale. Senhor, meu Deus, eu te louvarei para sempre. (Salmos 30:12)