Estrela Dourada
Segundo o site Chance de Gol, o Coritiba tem 0,6% de possibilidade de ainda ser rebaixado. Já o Infobola fala em 1%.
A matemática já nos castigou uma vez. Então, se ela está ali, como um alerta ligado, não a desprezemos.
Os três jogos que ainda temos pela frente não devem ser vistos como meras formalidades, mas sim como oportunidades de terminarmos o ano de forma um pouco mais digna, ou menos vexatória, para ser mais correto. Uma vitória sobre um Flamengo, em um Maracanã lotado, seria como um bálsamo derramado sobre uma ferida que, se não teria o poder de curá-la por completo, aplacaria um pouco a dor contínua causada por ela, que teima em não cicatrizar.
Admito que há tempos não consigo combinar, em uma mesma frase, as palavras “otimismo” e “Coritiba”, o que está longe de ser uma postura gratuita, porém, posto ser suportada pelos nossos resultados em anos recentes. Mas concordo, também, que não é hora para um pessimismo exacerbado. A postura mais adequada para este nosso momento seria uma combinação de atenção e prudência.
Deixemos, pois, para pensar em 2017 só quando ele chegar. Antes disso, é burrice. Tentemos evitar as declarações estúpidas, como as de Carpegiani, já avisando que não fica pro ano que vem. Lembremos aos nossos jogadores que ainda temos três partidas importantes pela frente. Arranjemos um jeito de fazer da seriedade a tônica deste final de ano. Respeitemos a história, os ensinamentos derivados do castigo pela soberba e, principalmente, a matemática. Se futebol não tem lógica, a matemática tem.
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Para que a minha glória a ti cante louvores, e não se cale. Senhor, meu Deus, eu te louvarei para sempre. (Salmos 30:12)