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Marcus Popini07/11/16, 10h26
Estrela Dourada

Não acabou ainda!

Ainda que lógica e futebol sejam assuntos quase antagônicos, façamos algumas conjecturas:

- será que o Inter ganha da Ponte Preta (de férias) e do Cruzeiro (de férias), no Beira Rio? Se sim, iria a 44 pontos, tendo ainda Corinthians e Fluminense, fora de casa, ambos provavelmente também de férias;

- será que o Vitória ganha de Figueirense e Palmeiras (já campeão, na última rodada), em Salvador? Se sim, iria a 45 pontos, e ainda teria Santos (osso duro de roer) e Coritiba (confronto direto), fora de casa;

- o Sport joga hoje, contra os reservas do Grêmio, em Porto Alegre. Suponhamos que perca (??). Aí, será que ganha de Cruzeiro e Figueirense, em Recife? Se sim, iria a 46 pontos (sem contar o jogo de hoje). Ainda pega Atlético PR e América, fora de casa.

Pois bem, considerando as elucubrações acima, em que nossos adversários vencem no mínimo os jogos que ainda têm em casa, teríamos o Inter indo a 44 pontos, Vitória com 45 e Sport com 46 pontos. O que vai decidir quem fica na frente de quem seria o que esses times conseguiriam nos jogos que têm fora de casa (recapitulando: Inter pega Corinthians e Fluminense; Vitória pega Santos e Coritiba e Sport pega poodles e América).

E o Coritiba?? Joga contra Santa Cruz e Vitória, em casa, e contra Flamengo e Ponte Preta, fora de casa. Fazendo a mesma suposição (vitórias nos jogos em casa), chegaria a 48 pontos.

Todo esse “achismo” é para colocar a minha opinião que, nessas últimas quatro rodadas que faltam para o final do campeonato, e considerando que América, Santa Cruz e Figueirense já eram, o quarto time rebaixado será aquele que sofrer algum tropeço nas partidas em casa. Empatou um jogo como mandante, cai.

Há quem diga que, com a excelente vitória sobre o Galo, ontem, o Coritiba já está tranquilo no campeonato. Sim, está em uma situação bem melhor do que se tivesse perdido ou empatado, é óbvio, mas basta olhar as tabelas de jogos dos nossos adversários para perceber que essa “tranquilidade” não apenas é ilusória, mas também muito perigosa.

Portanto, fique esperto, Coritiba! Acho que o “se” não existe no futebol apenas em relação ao passado. Para o futuro, é ele quem deve balizar nossos objetivos. Se continuarmos a jogar com a seriedade e com a garra de ontem, talvez possamos desfrutar, sim, dessa tranquilidade. Mas, ainda que seja óbvio (de novo!), não dá pra relaxar. Que o empate do “poderoso” Internacional com o Santa Cruz (nosso próximo adversário), em pleno Beira Rio, sirva de exemplo e de alerta para nossos jogadores.

Muita força e concentração, Coritiba! Uma conquista nunca vem na véspera. Nossa salvação está em nossas mãos, mas exigirá MUITO foco e respeito.

Marcus Popini

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