
Estrela Dourada
Rodrigão disse que “foi infeliz” na cobrança do pênalti ontem, contra o CRB...
   Não, Rodrigão. Infelizes somos nós, que chegamos a acreditar que errados estavam os times que te dispensaram, ou os torcedores desses times que comemoraram a sua saída. Sim, porque pior do que a displicência na cobrança da penalidade, foi ter encarado a perda do segundo pênalti consecutivo como algo normal.
   Para um time que precisa encerrar uma sequência de anos de humilhações, que buscar voltar a ter o mínimo de dignidade, que quer resgatar o orgulho dos seus torcedores, uma derrota não pode ser encarada como algo normal, porque, se assim o for, permanecerão o espírito derrotista reinante e a mediocridade instalada, já enraizada. 
   Rodrigão deveria ter saído chorando de campo, assim como os demais jogadores, assim também como os dirigentes, que acham que um time que tem Romércio e Alan Costa na zaga, Vitor Carvalho, Welinton Jr, Patrick Brey e etc. é capaz de ganhar de alguém.
  Mas não. Ninguém, além da torcida, ontem, chorou. Mas por que ficar triste, não é? Salários em dia (pelo que dizem), final de semana passado de folga, contratos “bons” (no final do ano todo mundo vaza, então por que se preocupar com o que vai acontecer em 2020?). Né? Normal perder pênalti contra o CRB, Rodrigão. E contra o Londrina também. A torcida entende. Ou, pelo menos, já está acostumada...
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Para que a minha glória a ti cante louvores, e não se cale. Senhor, meu Deus, eu te louvarei para sempre. (Salmos 30:12)