Estrela Dourada
Sim, Juan “desrespeitou a hierarquia” e blá, blá, blá.... Mas daí a ser necessário afastar o único jogador que, mesmo extremamente limitado, é o único dos nossos meio-campistas que ainda consegue criar alguma coisa existe uma distância imensa!
Sei lá que tipo de punição deveria ter sido aplicada a ele. No fim das contas, ele só fez o que muitos de nós temos vontade de fazer, quando temos um "chefe" comprovadamente incompetente. Mas tiram o cara do time e vão colocar quem no lugar dele?? Um desses piás que veio da base e que, além de não ter cancha suficiente para dar conta da pressão em que vive o time, nunca conseguiram aproveitar as poucas chances que tiveram?
E se levarmos em consideração, também, que Pachequinho tem sido um desastre como treinador? Como bem disse o Kléber, em um jogo o time joga com três volantes, em outro com três atacantes, e por aí vai. Pachequinho está mais perdido que o outro estagiário que passou há pouco pelo clube (Marquinhos Santos). Demora pra mexer no time, não consegue definir um esquema tático, não dá condições para os perebas do nosso time conseguirem o mínimo necessário para tentar ganhar, pelo menos, de um Botafogo ou de uma Chapecoense, em casa: entrosamento.
Tudo bem que Pachequinho só está “treinando” o Coritiba por conta da covardia da nossa diretoria, que continua apostando ao invés de fazer algo planejado. Daqui a pouco, manda o cara embora, põe a culpa nele pela posição vexatória na tabela, e traz outra porcaria qualquer, tipo Gilson Kleina ou Ney Franco, pra sentar em cima da bomba.... Se bem que o treinador novo teria mais dois refugos pra testar, um deles um perna de pau que esnobava o Coritiba até há bem pouco tempo (Neto Berola), e outro que teve que sair praticamente fugido do Rio de Janeiro, por ter se dedicado com afinco a coisas nas quais o futebol não estava incluído.
Mas fazer o que, não é? Esse é o Coritiba atual, que vive de lembranças do passado e que não é capaz de nos dar nada que não seja tristeza e frustrações. E, pra piorar, agora os caras vêm com esse papo de estádio novo, de novo... Estádio que, pelo andar da carruagem, deve ser inaugurado em um jogo contra um Ríver (do Piauí) da vida, na primeira rodada da Série C de dois mil e alguma coisa...
Nos tomam por otários o tempo todo! Sim, eu queria um estádio moderno, não esse mausoléu onde o Coritiba escreve mais uma frase de seu epitáfio a cada partida que joga lá. Mas, antes de estádio, CT ou qualquer outra coisa, eu queria um pouco da minha dignidade como torcedor Coxa Branca de volta. Bem pouco. Só um pouquinho mesmo, tipo parar de brigar todo ano pra sair da Zona de Rebaixamento do Brasileirão, ou não ser goleado na final do campeonato regional. Afinal de contas, é preciso se render à mediocridade em que vivemos. É isso ou desistir. Porque nem sonhar mais nos é permitido...
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