Estrela Dourada
Assim como eu tinha feito no ano passado, fui assistir ao Atletiba da decisão do Campeonato Paranaense.
Revi meu time, torci, gritei, pulei, saí do estádio rouco. Porém, se em 2017 eu tinha conseguido trazer uma faixa de campeão pra casa, este ano voltei de mãos abanando. Não que eu cultivasse muitas esperanças pois, pela lógica, não tínhamos mesmo nenhuma chance, não por conta de uma pretensa força do adversário, mas por causa da nossa própria mediocridade. Mas existia aquela história de que “clássico é clássico” e ... Bom, o fato é que o pior Coritiba de todos os tempos não poderia mesmo ter saído vencedor.
Não posso dizer, portanto, que o resultado me causou surpresa. Porém, ainda que eu tivesse ido com o espírito preparado, foi impossível não ter saído da Baixada triste. Não pelo resultado, reafirmo. Mas por ter conferido in loco o que se tornou o nosso Coritiba. Um clube sem brios, sem alma, sem garra, com a postura assumidamente de time pequeno, que se limita a defender-se, todo encolhido atrás, “comandado” por um treinador que, à beira de campo, só não está mais perdido do que quem o escolheu para dirigir esse time e, pior do que isso, continua bancando a sua continuidade.
Mas sigamos em frente, simplesmente porque não temos outra escolha. O que me levou à Curitiba neste final de semana passado foi um sentimento ilógico, inexplicável, que nunca dará lugar à razão. Enquanto o Coritiba existir eu estarei ao seu lado. Menos mal pra mim que, a continuar a teimosia diretiva, travestida de “planejamento”, isso não deve durar muito.
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