Estrela Dourada
" Estamos colocando em prática o que pensamos como planejamento."
Essa foi uma das frases proferidas pelo Reverendo (mestre das pregações) que preside o Coritiba, logo após a vergonhosa apresentação contra um time semiamador do Piauí, que jogou metade do tempo com 10 jogadores e ia nos desclassificando da Copa do Brasil, não fosse um gol que achamos aos 53 minutos do segundo tempo.
Comecei assim um texto que postei aqui neste espaço, dia 7 de fevereiro, para descrever o que chamei de o pior Coritiba de todos os tempos. Pois eis que, passados mais de três meses e iniciado o campeonato que realmente importa, o que mudou no Coritiba??
Outra apresentação vergonhosa, dessa vez contra o lanterna do campeonato, que tinha perdido os cinco jogos que havia disputado até então, e que só não nos venceu porque novamente achamos um gol e tivemos em Wilson, outra vez, um salvador.
Não há outra definição para o “time” que esses piás arrogantes, mestres das cartinhas abusadas e das desculpas esfarrapadas, montaram para este ano: um lixo! Uma porcaria, que não consegue trocar três passes seguidos, que toma sufoco de timecos em casa, que depende de um goleiro fora de série para não ser humilhado em todos os jogos, e que, com certeza, não vai a lugar algum nesse campeonato. Ressuscitaram um Simião, mantém um Pablo, insistem com um Guilherme Parede, não mexem com um Júlio Rusch... Enganem-se aqueles que assim quiserem, mas um time que comemora um ponto contra um Boa Esporte da vida nem pode ser classificado como medíocre, é simplesmente um lixo de time!
Maldita lógica que habita a cabeça desses incautos que assumiram o clube, segundo a qual o saneamento financeiro tem que ser feito às custas da humilhação da torcida, do achincalhamento do Coritiba por toda a imprensa esportiva, da transformação do clube em motivo de piadas e, o pior de tudo, do abandono total de qualquer resquício de autoestima, do fim do orgulho de ser Coxa Branca, da vergonha sem fim.
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Para que a minha glória a ti cante louvores, e não se cale. Senhor, meu Deus, eu te louvarei para sempre. (Salmos 30:12)