Estrela Dourada
Estive em Curitiba para assistir ao jogo contra o Figueirense. Como bem comentou um bom amigo meu, o clima era de velório. Estádio quase vazio, torcida “murcha” e, em campo, um time sem alma, ruim, sem qualidade alguma.
Saí do Couto Pereira meio atônito, com um sentimento que misturava tristeza e raiva, muita raiva. Não que tenha me surpreendido com o que vi em campo, pois já vinha acompanhando todos os jogos. Mas sim por me lembrar de que o clube está entregue a um bando de piás teimosos que, por pura empáfia, levará essa situação adiante até que seja tarde demais para mudar algo.
Aí veio o jogo contra o CSA, que apenas confirmou a completa falta de qualidade do elenco que foi montado por essa diretoria, que juntou um bando de perebas de fora a um bando de perebas vindos da base, e nos deu o pior Coritiba dos últimos tempos.
E entre um jogo e outro o que acontece? Redige-se outra edição do Pontos Extras, com a repetição das lamúrias sobre herança maldita e dificuldades financeiras e a reafirmação da teimosia em não mudar a rota, e segue o barco. Enquanto isso, os clubes com orçamento 6 vezes menores do que o nosso seguem nos dando banho de bola em campo e miram a primeira divisão, sonho que se distancia cada vez mais de nós, a cada dia que passa.
Enfim, é isso. Não há mais o que dizer. Escolheram o que aí está, e deixam que tudo continue como está. Sigamos, pois, com o velório do Coritiba. O enterro está próximo.
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Para que a minha glória a ti cante louvores, e não se cale. Senhor, meu Deus, eu te louvarei para sempre. (Salmos 30:12)