Eterno Campeão
Sentimentos de frustração, revolta, incredulidade, impotência e desesperança foi tudo o que restou ao torcedor após mais um ano vergonhoso na história do Coritiba. Apenas mais um. Mas sempre há oportunidade de acrescentar novos ingredientes na receita de fracasso que os nossos “chefs” insistem em produzir e nos oferecer, causando envenenamento, adoecimento e talvez a morte do Coritiba como maior do Paraná e aspirante a grande no cenário nacional.
Se antes, o torcedor que já era impotente, acreditava que poderia vir à forra e até mudar o destino do clube nas eleições, algo que infelizmente nunca aconteceu, agora vivencia uma sensação de impotência gigantesca. Nos vemos à mercê das decisões de pessoas que têm demonstrado muita falta de consideração com a identidade do clube e com os anseios da coletividade que apaixonadamente ainda insiste em apoiá-lo.
Como explicar numa gestão profissional a manutenção de um CEO e de um diretor após erros sucessivos e um resultado catastrófico? Como nos velhos tempos, foi mais fácil utilizar o comando técnico como “boi de piranha” para aplacar a ira dos mais desavisados.
Após o discurso desconexo pós rebaixamento do diretor de futebol, das desculpas e explicações nada convincentes do CEO até às entrevistas evasivas do treinador recém-contratado, não há evidências de que teremos um 2024 mais tranquilo.
Não arrisco fazer qualquer previsão. Em se tratando de Coritiba, tudo é possível. Desde o título da série B até a queda para a série C, do título estadual à perda da vaga para a Copa do Brasil de 2025. Copa do Brasil, que ultimamente, só tem servido como origem de receita, pois há muito não aspiramos obter qualquer resultado esportivo.
Como torcedor do Coritiba não admito mais que dirigentes venham pedir paciência, tempo e tolerância. Não acredito mais na palavra projeto. Até me irrito a ouví-la no contexto do Coritiba. Só quero ver resultados consistentes, mesmo que gradativos. Título estadual, acesso à série A e título da da série B, se atingidos, não serão mais que obrigação. A confiança nos gestores da SAF só será possível após participações dignas no Campeonato Brasileiro da série A, ou seja, em 2025 ou 2026.
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