Eterno Campeão
O resultado da partida de hoje contra o Remo foi condizente com a atuação das equipes. O Remo teve as duas chances mais claras. Uma no primeiro tempo, na qual o jogador azulino isolou de dentro da pequena área, após Igor Paixão deixar uma bola à meia altura passar pelo primeiro pau. E a segunda no tempo final, quando a bola atingiu a trave após jogada de linha de fundo e chute de Lucas Tocantins. O Coritiba também teve suas oportunidades. A mais clara no último lance da partida com Willian Alves.
O Coritiba iniciou o jogo organizado como sempre, controlando bem as ações, mas sem conseguir aproveitar a contento os espaços deixados pelo adversário. Com o decorrer da partida foi perdendo espaço, a ponto de sofrer muita pressão nos minutos finais da partida.
O resultado, embora não desejado, não chegou a ser muito ruim, se analisado o todo da partida, e lembrando que atuava-se com desfalques importantes. No entanto, coloca sobre o Coritiba mais responsabilidade pela vitória contra o Cruzeiro, uma vez que a diferença para o quinto colocado vem diminuindo gradativamente.
A defesa deu conta do recado. Wilson e os zagueiros não comprometeram e os laterais talvez tenham sido os melhores em campo. Natanael como sempre e Biro até melhor do que a média de suas atuações.
Willian Farias foi um gigante na cabeça de área. Mesmo visivelmente extenuado ao final da partida, se entregou ao máximo. Sales foi regular e Val continua sendo importante na saída de bola e criação de jogadas defensivas, mas deu muito espaço na marcação, sobretudo na primeira etapa. Melhorou nesse quesito no segundo tempo.
Rafinha foi muito bem, e acredito que sua saída foi muito prematura. Ditou o ritmo da equipe. Sabia quando segurar a bola ou fazê-la correr, e ainda colaborou bastante na marcação. Gamalho fez o de sempre. Aguardar uma oportunidade para definir. Já Igor Paixão, embora tenha evoluído muito e hoje seja um jogador importante para a equipe, fez uma partida bastante preguiçosa. Ao meu ver, o pior em campo, dos que entraram desde o início. Nota-se que a sua colaboração na marcação tem decaído. Até tem voltado para recompor, mas limita-se a acompanhar o atleta adversário à distância, sem dar combate efetivo, o que encorajou o Remo a atacar incessantemente pelo lado esquerdo da defesa alviverde, e sobrecarregou os atletas de meio de campo. Contra o Confiança a sua displicência na marcação do escanteio, permitiu que o adversário cruzasse a bola sem ser incomodado. Precisa receber um puxão de orelha da comissão técnica.
Com exceção de Valdeci, os substitutos se dedicaram e mostraram muita vontade. Se não foram decisivos, não comprometeram. Já Valdeci demonstrou um futebol minúsculo. Com a bola nos pés nada produziu e sem ela voltava com o freio de mão puxado, aparentando pouco compromisso. Rafinha parado em campo entregaria muito mais.
Agora é momento de se organizar para fazer uma grande partida contra o Cruzeiro, e voltar a ter um pouco mais de tranquilidade com uma boa vitória.
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