Eterno Campeão
Como de costume o Coritiba começou a partida organizado, forte na marcação e procurando sair apenas na boa. Parecia que iria se repetir o script das partidas recentes que acabaram com resultados satisfatórios.
Chegamos ao gol em bela jogada individual de Léo Gamalho. Normalmente, seguiríamos marcando em cima, tentando aproveitar alguma brecha dada pelo adversário.
Mas hoje foi um pouco diferente. Recuamos em excesso e pelo menos alguns dos nossos jogadores não estavam pegando firme na marcação. Demos sopa para o azar já no primeiro tempo. Ao término da primeira etapa, apesar do resultado favorável, a postura da equipe já causava preocupação.
Alguns ingredientes de uma receita para o tropeço estavam se fazendo presentes. A acomodação com o resultado, temperada com marcação frouxa e recheada com falta de atitude e excesso de chutões, naquela conhecida tentativa de cozinhar o galo.
Após o retorno, o Coritiba continuou organizado mas sem muita ambição, e aí aconteceu a rigorosa expulsão de Natanael, que somada à postura descrita tornou quase impossível a manutenção do resultado. Mesmo com um a menos, o que se seguiu foi muito preocupante. Ficamos acuados até o final da partida e diante do cenário que se desenhava, o empate acabou sendo razoável, apesar de frustrante.
Não adianta nada nos desesperamos, muito menos a equipe, mas precisamos usar os erros como aprendizado. Temos um time razoável, com algumas peças acima da média, mas precisamos ser mais ousados e não relaxar da disciplina tática, só por estarmos na parte de cima da tabela. Humildade, disciplina, coragem e ousadia serão fundamentais.
É possível que esse resultado seja apenas um tropeço que eventualmente pode acontecer em uma jornada infeliz. Mas o momento pede que a comissão técnica e a diretoria estejam em alerta para evitar um prejuízo maior.
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Para que a minha glória a ti cante louvores, e não se cale. Senhor, meu Deus, eu te louvarei para sempre. (Salmos 30:12)