Fala, Dr. X!
Srs. leitores deste blog. Leiam o texto abaixo enviado pelo meu amigo Deividi e reflitam. O trecho foi retirado da coluna de um advogado, publicada em um jornal de grande circulação em nosso estado. Já aviso de antemão, que o texto é poodle. Mas não se assustem.
"Cedido por 1,5 milhão de euros, recusou a proposta inicial de 30 mil euros líquidos por mês. O Atlético para compensá-lo lhe dava 200 mil euros de presente, portanto, sem nenhuma obrigação. E mesmo assim não quis ir.
Lembram o caso de Dagoberto? Pois está se repetindo com Chico.
Seu contrato termina em junho de 2011 e por uma norma da FIFA, que a Lei Pelé não ratifica (é a minha tese), ele pode assinar um pré-contrato em dezembro.
As coincidências não param aí.
Quando estourou a crise “Dagoberto”, um dos procuradores era Gabriel Massa, que não saiu comprometido porque estava em litígio societário com os irmãos Malaquias.
Pois os empresários de Chico são Gabriel e Rafael.
Os Malaquias não negaram publicamente que Dagoberto não iria renovar em razão do benefício legal.
Resta saber se os empresários de Chico assumirão a orientação que lhe deram. Orientação, correta, aliás, sob o ponto de vista legal.
É melhor para todos, inclusive para o Atlético que tornem público o verdadeiro motivo, porque sabendo com quem está tratando fica mais fácil tomar atitudes.
De tudo só não entendi porque o Atlético liberou Chico para ser escalado, mostrando-se passivo com a negativa do jogador e dos seus empresários.
Será que Petraglia estava tão errado quando deu ordens para Dagoberto não jogar?
Provou-se que não.
Nesta selva que é o futebol, em que os sentimentos se confundem com interesses, a Lei de Talião, do olho por olho, dentro por dente, torna-se atual."
Conseguiram sentir a dramaticidade no texto? O colunista praticamente derrama lágrimas sobre o mesmo, ao ver a chance de um atleta ir embora sem deixar nada para o clube. Chora e ainda chama o atleta nas entrelinhas de mau caráter, pois não valoriza o clube que o revelou para o mundo. O texto torna-se ainda mais emocionante e triste, quando o colunista compara o caso ao do ex-jogador Dagoberto. Onde "empresários inescrupulosos fizeram a cabeça do atleta" para que este fosse para outro time ganhar mais.
Quase chorei.
Não fosse um pequeno detalhe. O texto acima, é de autoria do advogado Augusto Mafuz, publicado no Jornal Tribuna do Paraná/Paraná Online do dia 01/09. Será que este pseudo defensor da moral e dos bons costumes, esqueceu o que fez para tirar o Ariel do Coritiba? Só pode ser uma piada. Não é possível. O cidadão chorar pelo mesmo motivo que ele mesmo defendeu meses atrás.
Só tem uma explicação: a choradeira, é porque o advogado da causa não é ele e o dindin não vai cair na conta dessa vez.
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