Fala, Dr. X!
Amigos, tenho percebido que vários dos leitores do blog tem analisado minhas postagens superficialmente e aceitando a figura do senhor Vilson de Andrade como o salvador do Verdão por ter atitudes muito parecidas com a de Mario Celso Petraglia.
Entendam que após ser tetra rebaixado (algumas no campo e outras no tribunal) ficamos um pouco calejados e menos tolerantes a dor. Quem sofre uma vez não quer que aconteça novamente. O problema é que nós, coritibanos, temos visto o castelo de fantasias ser construído e destruído logo em seguida sem ser terminado muitas vezes e muito rapidamente.
Abaixo vou colocar algumas vezes em que nos ludibriamos sem perceber que estávamos indo pro buraco:
O nosso último "salvador" tinha experiência com bancos, conseguiu sanar parte da dívida Alviverde mas acabou nos jogando para a divisão de acesso do campeonato Brasileiro em 2005, só voltamos 2 anos depois.
O nosso último ex/atual presidente prometeu mundos e fundos, conseguimos os fundos... da primeira divisão caindo de forma HUMILHANTE no ano do nosso centenário.
Prometeram estádio novo. Jogaram a culpa na prefeitura. Nos fizeram de otários nos mandando cobrar da prefeitura, sendo que o projeto nem existia na verdade.
Acabaram com o direito à voto dos sócios para implantar um plano de fidelidade onde o torcedor era somente 62% Coxa. Depois de muita discussão e com 38% da grana dos sócios que ao invés de ir para os cofres do clube, iam para uma empresa terceirizada, o plano chegou ao fim. Brilhantemente, retornaram o direito à voto dos sócios, com o plano sendo 100% do clube. Mas nem tudo são maravilhas. Aumentaram os preços e acabaram os planos de sócios para quem mora longe de Curitiba.
Anunciaram a renovação do contrato do MP até junho. O presidente até tirou foto com a data da renovação, mas o que vimos...
Gastaram os tubos em festas, flores, bolos, convidados e tudo mais. Disseram que foi tudo pago com grana de patrocinadores. E realmente eu espero que tenha sido. E que essa dívida de 17 bagarotes seja fruto da minha imaginação. Afinal de contas, eu sempre vejo coisas onde não tem né? O que é mais uma pra coleção?
Sem contar a figura do Gerenciador de Crises, que nós tanto batemos e hoje seria fundamental. Afinal de contas estamos em crise e não tem ninguém para gerenciá-la.
Não contente com "apenas" esses exemplos, os caras resolvem aumentar os valor dos planos de sócio, aumentar ingresso e excluir o chamado "torcedor de ocasião". E pior que isso, é ver gente concordar. Já citei N exemplos de pessoas que são torcedores de ocasião, mas são forçados à isso. Mas como não me canso, vou citar mais:
"Dr.X
Se eu perder meu emprego, minha primeira medida para economizar, seria cancelar o plano de Sócios do Coxa. Me tornaria um torcedor de ocasião. E aí? Não interesso mais para o clube? Deveria mudar de time?"
"Dr.X
Gostaria só de cumprimentá-lo e lhe dar mais um dado, sou casado e tenho uma filho de 14 anos e uma filha de 12 anos, sempre fui ao Couto, não conseguia ir em dias de semana pois as crianças estudam pela manhã, mas nos finais de semana dava sempre um jeito, e por questões pessoais costumava assistir da Mauá, pois na arquibancada a império tomou conta e rola de tudo, me desculpe sem preconceito mas não é um lugar para "FAMÍLIAS", e aí, viro sócio, vou pagar 80tão e coloco minha família em risco, ou ainda, assino NET e assisto os jogos do VERDÃO na minha casa com todo o conforto e segurança e principalmente junto dos meus familiares.
Um grande Abraço"
Não sou contra o plano de sócios. Sócio é o futuro do clube. Acho que estou falando grego aqui. Entendo que não é tão caro assim pra quem sempre vai aos jogos. Mas para quem não vai, 80 pila é demais. E forçar é pior ainda.
E outra. Se o Presidente Vilson, digo, Vice-Presidente Vilson... Sei lá. O cara manda não manda? Pra mim, quem manda é o presidente. Então tá. Se o Presidente Vilson é amigo do Mafuz, do Petraglia, do raio que os parta, o problema é dele. É a vida pessoal dele. Eu também tenho amigo poodle e sempre deixei isso bem claro aqui. Mas o meu amigo poodle não interfere no meu trabalho e não critica publicamente a maneira como conduzo o meu trabalho. Fica estranho um profissional Coxa-Branca (Vinicius Coelho) ter sua demissão forçada por criticar publicamente a diretoria e um profissional ruborizado (Augusto Mafuz) que faz muito pior continuar com livre acesso e falando à vontade o que bem entende no jornal. Pesos iguais para medidas diferentes?
Tudo isso acima, é FATO. Não inventei absolutamente nada. Mas Chega por hoje.
E para ninguém reclamar que eu ando muito amargo, vou até postar um link de uma piadinha muito boa para a sexta-feira. Clique aqui e ria muito.
"Não se conquista a confiança na marra" (Gregory House)
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