Falando de Bola
O que aconteceria com o chute de Marcos Aurélio se o gramado estivesse em más condições?
Como seria o arremate de Marcinho, após o espetacular passe de Paulo Baier se o gramado estivesse em más condições?
No golaço de Marcos Aurélio a resposta poderia ser um vidro quebrado da Igreja de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, tamanha a violência do chute.
Já no gol de Marcinho, o destino final do chute poderia ser as arquibancadas do gol de fundo.
Essas duas grandes jogadas protagonizadas por dois craques da bola e concluídas por dois excelentes jogadores só resultaram em gols devido ao excelente estado do gramado do Couto Pereira.
Gramado este, que mais parecia uma mesa de sinuca, pelo menos esta foi à impressão que ficou após estas duas belíssimas jogadas, onde as bolas rolaram como se estivessem sendo encaçapadas após uma excelente tacada.
Nas pequenas áreas, o gramado parece um pouco desgastado, porém no restante do campo, a grama parece muito bem cuidada.
Ponto positivo para a administração responsável por cuidar do gramado do Couto Pereira.
Com um excelente gramado e com dois craques em campo, o atleTIBA não poderia deixar de mostrar jogadas espetaculares e um final emocionante.
O jogo estava difícil, o Coritiba precisava da vitória para se afastar da zona do rebaixamento, mas tudo se encaminhava para um empate.
Resolvi recorrer à ajuda divina, mesmo sabendo que nosso Deus tem coisas mais importantes para se preocupar, como fome, miséria, guerras, assassinatos, entre outras coisas brutais que assolam nosso mundo.
Lembrei ao nosso Criador que ele estava em dívida com o Povão Coxa-Branca, esse mesmo povo sofrido que necessitava de uma grande alegria para poder sorrir novamente.
Lembrei a Ele, que em meados de 2000, o Atlético/PR venceu com um gol no final, marcado por Oséas, tirando um bom resultado quase certo da equipe Coxa.
Pedi então que o mesmo “milagre” fosse repassado ao Povo Coxa-Branca como forma de compensar todo o sofrimento no ano do centenário.
Eis que no exato momento que eu estava pedindo ajuda divina, o baixinho Marcos Aurélio acerta aquele chutaço e sai como um louco para comemorar o gol com a torcida Alviverde.
Só me restou então, ajoelhar-me no “concreto armado”, erguer as mãos para o céu e agradecer a Deus pelo milagre divino.
Assim, tive a certeza que milagres existem, pois o meu pedido, assim como de vários Coxas, foi atendido.
Obrigado Coxa, obrigado Marcelinho, obrigado Marcos Aurélio, obrigado meu Deus!
Saudações Alviverdes
Ricardo Honório
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Para que a minha glória a ti cante louvores, e não se cale. Senhor, meu Deus, eu te louvarei para sempre. (Salmos 30:12)