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Ricardo Honório08/10/15, 12h58
Falando de Bola

Antes da bola rolar

O próximo jogo do Coritiba, contra o Joinville poderia, em tese, ser considerado o menos complicado da tabela restante do time no campeonato brasileiro.

A lanterna do campeonato e a remota chance de escapar de um retorno para a Série B fariam do time catarinense o time ideal para o Coritiba voltar a vencer neste momento.

Mas isso é pura ilusão.

Independente da fraca campanha, o JEC tem complicado os últimos jogos para times considerados amplamente favoritos. O Atlético MG e o São Paulo que o digam, só conseguindo somar um ponto quando foram jogar na "Manchester Catarinense".

O próprio Flamengo, jogando no Rio de Janeiro, teve dificuldades contra o Joinville na última rodada, abrindo o placar somente na segunda etapa com um gol de bola parada do lateral Ayrton, ex-Coritiba.

Nestas partidas, o time catarinense, que venceu seu último jogo em 23/08, quando ganhou do Fluminense por 2x1, atuou retrancado, tentando sair em velocidade para os contra-ataques.

Contra o Coritiba a tática deverá ser diferente, já que o time catarinense precisa urgente da vitória. O time deverá adiantar as linhas, dando liberdade para Marcelinho Paraíba, Kempes e Marion ou Edigar Junior, que deverão formar a trinca ofensiva.

O meia William Pop é um jogador que costuma aparecer como elemento surpresa para concluir em gol e precisa ser vigiado com atenção.

Com o Joinville mais adiantado, o Coritiba, que também precisa da vitória, deverá ter espaço para jogar. O esquema armado por Ney Franco tem dado mais resultado nas partidas fora de casa, quando o adversário precisa propor o jogo.

E é isso que se espera em Santa Catarina, um Joinville tentando a vitória a qualquer custo, e um Coritiba inteligente, sólido na defesa e com rapidez e eficiência no ataque.

Qualquer resultado que não seja a vitória nesta partida, poderá trazer alta dosagem de adrenalina aos torcedores Alviverdes na seqüência do campeonato brasileiro.

A incompetência e a cegueira do árbitro Péricles Bassol tiraram o goleiro Wilson deste importante confronto.

Ney Franco tem Vaná e Bruno como opções, sendo que nenhum dos dois passa extrema confiança ao torcedor.

Se eu pudesse "entrar" nos pensamentos do técnico Coxa-Branca deixaria o goleiro Vaná na suplência, para motivar seus companheiros com seus gritos e palavras de incentivo do banco de reservas, e escalaria Bruno, que começava a pegar confiança quando Wilson entrou no time.

Pesaria a favor do goleiro Bruno, ex-Criciúma, o fato de estar acostumados com jogos envolvendo equipes catarinenses.

O meu favorito seria William Menezes, mas este parece estar fora de cogitação no momento.

Kleber Gladiador, Ruy e Alan Santos podem ser as novidades para a partida da próxima quarta-feira. Alan é dúvida, por ter sofrido uma contusão que demanda mais tempo de recuperação.

Mas independente da sua escalação ou não, o fato é que Ney Franco precisa voltar ao esquema com dois volantes, que ajudou nas vitórias contra o Flamengo e Atlético/PR, e não com Lúcio Flávio fazendo esta função.

Senão puder escalar Alan Santos, então que escolha um entre Cáceres, Misael, Ícaro, Fabrício Baiano, ou então, puxar algum menino do Sub-20, Sub-23, se não confia nos nomes mencionados. Assim, além de fortalecer a marcação no meio, teria boas opções no banco para o setor, como Juan e Ruy.

Hoje começa a Copa do Mundo de 2018 para a seleção brasileira.

E daí? Alguém aí está preocupado com a seleção da CBF, que há tempos deixou ser patrimônio nacional?

Saudações Alviverdes
Ricardo Honório

Ricardo Honório

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