Falando de Bola
Ao ler a matéria " Por onde anda Fabrício Baiano", postada pelo amigo Luiz Betenheuser em seu Blog na globo.com, reflito sobre algumas coisas que acontecem rotineiramente com o Coritiba e não entendemos.
Fabrício Baiano é um volante, que surgiu Vasco, prestes a completar 23 anos, ou seja, já não é mais nenhuma revelação, contratado no início de janeiro e que até o momento não foi relacionando nenhuma vez para algum jogo da equipe principal.
Não se tem conhecimento também se este atleta tem atuado na equipe Sub 23, uma vez que o nome do atleta não apareceu na lista dos jogadores que fizeram um amistoso dia 30/04 contra a equipe principal do Avaí.
O Coritiba tem em seu elenco para a função de volante os atletas Helder, João Paulo, Alan Santos, Rosinei, Cáceres e recentemente trouxe de volta o jovem Ícaro para o grupo principal, porém não se tem notícias do jogador contratado no início do ano.
Mesmo que tenha vindo com um baixo custo, o fato é que o atleta se torna oneroso para os cofres do clube a partir do momento em que é contratado e não aproveitado.
E este não é um caso isolado. Nesta temporada o Coritiba tem o meia Rodolfo, o atacante Giva, além do volante Misael e do meia Diogo Sodré contratados na temporada passada e que estão sendo utilizados apenas na equipe Sub 23.
Nas duas últimas temporadas o Coritiba contratou vários jogadores como os laterais Rhuan e Reginaldo, os meias Calyson e Emerson Santos e os atacantes Anderson Costa, Maykon e Jonathan Fumaça que foram raramente foram utilizados, aliás, este último nem utilizado foi, mas que deixaram "heranças" nos cofres do clube.
Qual é o critério para este tipo de contratações? Quem indica, quem avaliza e quem autoriza a vinda de jogadores que não são utilizados?
O Coritiba enfrentará o Fortaleza pela Copa do Brasil praticamente com a mesma equipe que deu vexame na final do estadual.
De novidade apenas a entrada do goleiro Bruno e da volta do volante Rosinei.
O esquema tático continuará sendo com três, um dos dois que o técnico Marquinhos Santos vem utilizando nesta temporada.
Parece que as duas derrotas nas finais não surgiram efeito lá pelos lados do Alto da Glória, pois quando se imagina que o time virá com uma formatação diferente, muda-se apenas uma ou duas peças, mas a maneira de jogar continua.
Tem que se respeitar as "convicções" do treinador Marquinhos Santos, mas é difícil imaginar que este esquema tático irá dar algum resultado efetivo para o Coritiba no restante da temporada.
Saudações Alviverdes
Ricardo Honório
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