Falando de Bola
Tal qual os políticos brasileiros, o auxiliar Marcelo Serrano, em sua coletiva ao final da partida, só pode ter achado que o povo, neste caso o coxa-branca, é desprovido de inteligência para acreditar em suas palavras.
O auxiliar teve a capacidade de querer que o primeiro tempo do time fosse enaltecido pelas inúmeras oportunidades criadas contra o Joinville, lanterna da competição, e até então dono da defesa mais vazada do campeonato, ao lado do próprio Coritiba.
O substituto, nesta partida, de Ney Franco só pode estar de brincadeira. Enaltecer lances criados contra um time fraquíssimo, que já dá mostras de estar com a passagem de retorno para a Série B comprada, só pode ser coisas de alguém acostumado com a mediocridade.
Aliás, ao que parece todos no Coritiba parecem estar acomodados em ano após ano fazer campanhas pífias no Campeonato Brasileiro e apenas lutar para não ser rebaixado.
O que o Coritiba fez no Joinville, ou melhor, deixou de fazer, afinal não marcou nenhum gol, não pode ser enaltecido, mas sim lamentado, pois pelo que mostrou nesta partida, já parece ser mais um time que está em pé em frente ao balcão de vendas de passagens para a Série B, só esperando ser atendido.
Antes a carência era um goleiro, depois o tão falado camisa 10 que ainda não chegou e nem deverá chegar, agora o vice de futebol vem a público dizer que estão atrás de um camisa 9.
É inacreditável estarmos em julho, e o Coritiba siga sem um time definido e sem um elenco montado.
Desta maneira, chegaremos em dezembro e o time Alviverde ainda está procurando jogadores para reforçar seu elenco.
Seria interessante que alguém avisasse o Departamento de Futebol do Coritiba que o time ainda precisa de um 3, um 4, um 5, um 10 e um 9, no mínimo.
Para que serviram os seis primeiros meses do ano se o Coritiba ainda não tem uma base, muito menos um onze titular?
Em uma empresa séria, os responsáveis pelo fracasso já teriam sido demitidos pela incompetência demonstrada ao longo da temporada.
E por falar em fracasso, quem ou quem seria(m) o(s) responsável(eis) pelo mau momento vivido pela equipe do Coritiba?
Muito se fala sobre os métodos retrógrados de Ernesto Pedroso em conduzir o Departamento de Futebol do Coritiba. Aliás, isso é o que mais se comenta na imprensa, enquanto outros membros continuam intocáveis e até mesmos blindados.
Mas se as decisões do Departamento de Futebol do Coritiba são tomadas em forma de colegiado, conforme plataforma de campanha da chapa Coxa Maior, vencedora das eleições, por que somente o vice de futebol é apontado como o principal responsável pelo fracasso?
Qual a parcela de culpa de André Mazzuco e Maurício Andrade na montagem deste elenco do Coritiba para 2015, principalmente o primeiro, que está no Coritiba desde 2008 e foi alçado a função de Superintendente de Futebol, após a saída de Felipe Ximenes?
A torcida realmente gostaria de saber o que está acontecendo no futebol do clube e quais seriam os motivos de tantos erros cometidos na condução deste Departamento.
Para quem prometeu transparência total, a diretoria Alviverde tem o dever de informar aos seus associados e torcedores o que anda acontecendo lá pelos lados do Alto da Glória.
Saudações Alviverdes
Ricardo Honório
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