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Ricardo Honório09/11/15, 09h09
Falando de Bola

Jogou como nunca...

O time Alviverde fez um bom jogo em São Paulo. Mostrou um espírito de luta que foi pouco visto neste campeonato brasileiro.

A qualidade do time pouco mudou, a não ser pela excelente atuação de Negueba, que se tivesse um mínimo de regularidade seria um dos bons nomes deste campeonato, em face da mediocridade técnica que assola o futebol brasileiro.

A imparcialidade da arbitragem durou apenas 14 minutos. O pênalti "cometido" por Carlinhos pode ser questionado, pois nota-se claramente que o jogador corintiano dobra os joelhos antes de ser tocado.

Mas ali a camisa alvinegra de tanto peso fez a diferença, e o soprados de apito ainda pensou por dois segundos se deveria marcar ou não. Mas aí lembrou que era para o Corinthians.

A parcialidade ficou ainda mais evidente quando o Coritiba não teve dois pênaltis marcados a seu favor, o segundo deles claríssimo, em uma mostra que o trio de arbitragem estava vestido de preto e branco, quando o bandeirinha marcou um impedimento inexistente.

O gol de Negueba colocou o time Alviverde na partida. O Corinthians, ansioso, dava espaços, fato raro para um time bem armado taticamente. As chances apareceram, mas o Coritiba não aproveitou.

E aí a maior qualidade técnica apareceu, e uma jogada despretensiosa pelo lado direito, o time paulista chegou ao gol, em uma desatenção tanto de Thiago Lopes, que dormindo, deixou o lateral Edilson dominar e cruzar, e Leandro Silva, que olhando pra lua, não viu Lucca aparecendo livre para marcar o gol da vitória.

Um castigo para um time que fez um bom jogo e foi ao limite físico para garantir no mínimo um ponto.

Infelizmente, o Coritiba jogou como nunca, mas perdeu como sempre.

Os resultados de Avaí, Figueirense e Goiás ainda dão um sopro de vida ao Coritiba.

Com a vitória sobre o Palmeiras, o Vasco se juntou a estes quatro times na busca por duas vagas que os manterão na primeira divisão. O Joinville com o empate em casa contra o Santos praticamente deu adeus a Série A.

O próximo jogo contra o Goiás é o primeiro das quatro guerras que o Coritiba terá até o final da competição.

Chegou o momento em que a vitória passa a ser o único resultado aceitável. Se o time tiver a mesma disposição que teve contra o Corinthians, a vitória passa a ser provável.

Porém, não adianta os resultados dos outros times serem favoráveis, se o time Alviverde não voltar a vencer. Sete jogos sem vitórias já se passaram. Chegou a hora de voltar a vencer.

Adilson Batista, Enderson Moreira, Claudinei Oliveira, Ricardo Drubski e Vinicius Eutrópio.

Esses são os nomes ventilados na imprensa para assumir o Coritiba. Seria cômico se não fosse trágico.

O Departamento de Futebol do Coritiba deu mostras o ano inteiro que não entendem de bola.

Então desta vez ouçam a torcida e deixem Pachequinho e Márcio Goiano até o final. É o mínimo que podem fazer.

Na falta de qualidade técnica, talvez um treinador com identificação com a camisa Alviverde possa fazer a diferença.


Saudações Alviverdes
Ricardo Honório

Ricardo Honório

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